Nasce triste o dia em que um jornalista progressista morre.
Fará imensa falta neste período de retrocesso,nesta página infeliz da nossa história.
Mas, lutou o bom combate e nos transferiu a fé no que virá.
Qual o preço do jornalismo de verdade?
Ousadia, coragem.
Senso crítico amplo, profundo e sarcástico.
Isso pode custar a vida?
Com a morte de PHA, como não lembrar de Paulo Francis, ambos perseguidos por quem denunciavam e vítimas de infarto?
Francis, processado por denunciar desmandos da diretoria da Petrobras, morreu entalado com a perseguição e medo de uma ação milionária de indenização por dano moral.
Amorim, recentemente demitido pelas críticas que fazia ao governo Bolsonaro, à Lava Jato, aos juízes e procuradores que corromperam a força-tarefa contra a corrupção.
Dois Paulos, o mesmo destino.