O mundo se indigna com o aumento das queimadas na Amazônia e cobra explicações e medidas para contê-las.
Sem condições de responder a uma coisa e outra, o presidente Jair Bolsonaro resolveu apagar fogo com gasolina, levianamente acusou ONGs de tocarem fogo e sugeriu conluio de governadores da região Norte.
“Não movem uma palha” para ajudar a combater os incêndios na Amazônia.
No caso de Marcos Rocha (PSL) em Rondônia, estranho seria que contrariasse o presidente.
Estavam lado a lado quando começaram inédita campanha contra o meio ambiente com críticas às áreas de reserva, normas, fiscalização e multas.
Marcos Rocha mascava chiclete e sorria.
Isso, nunca foi visto em Rondônia, uma campanha contra a proteção da natureza no estado que este ano acumula alta de 190% nas queimadas.
Com 5533 focos, desde o início de agosto o céu está encoberto pela fumaça.
Em área de reserva ambiental no município de Nova União, só a chuva que caiu há três dias apagou incêndio que durou duas semanas e destruiu cerca de 2,5 mil hectares.
25% da reserva viraram cinzas.
O fogo se alastrou e atingiu propriedades rurais.
Na página da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental – SEDAM, matéria confirma os dados do INPE e esclarece que o governador “tem dado apoio necessário as ações do Corpo de Bombeiros Militar diretamente voltadas ao combate a estes sinistros, que em sua maioria, são queimadas não autorizadas”.
Quando a imprensa contesta e o povo diz que é mentira o que assessoria do governo divulga, não dão importância.
No caso de Marcos Rocha, quem desmente é o presidente.
O que cai bem agora ao governador, é o que Bolsonaro disse em campanha: “Eu sou ele, ele é eu”.