Macron convoca países para discutir queimadas na Amazônia no G7: ‘É uma crise internacional’

Macron convoca países para discutir queimadas na Amazônia no G7: ‘É uma crise internacional’

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Presidente francês escreveu em rede social que ‘nossa casa está queimando, literalmente’; evento que reúne sete das maiores economias do planeta começa neste fim de semana, na França.

O Globo

O presidente da França, Emannuel Macron, convocou via Twitter os países membros do G7 para discutir as queimadas na Amazônia na cúpula que acontece neste final de semana, em Biarritz, na França. Em postagem na rede social, acompanhada de imagem da floresta em chamas, na tarde desta quinta-feira, Macron lembrou que a Amazônia produz 20% do oxigênio do planeta:

“Nossa casa está queimando. Literalmente. A Floresta Amazônica – os pulmões que produzem 20% do oxigênio do nosso planeta – está em chamas. É uma crise internacional. Membros da Cúpula do G7, vamos discutir em dois dias este tema emergencial!” – diz a postagem.

O G7 é um grupo internacional composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, as sete maiores economias de países desenvolvidos do planeta. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), os países representam mais de 64% da riqueza líquida global, equivalente a US$ 263 trilhões.

De acordo com o G1,

Nota oficial da chancelaria francesa

Logo após o tuíte de Macron o Ministro da Europa e dos Negócios Estrangeiros da França, Jean-Yves Le Drian, divulgou nota  afirmando que o país europeu está “muito preocupado” com os incêndios na Amazônia.

Na nota, o chanceler francês destaca que “as florestas tropicais desempenham um papel fundamental na luta contra as mudanças climáticas” e que “a França está muito preocupada com os diversos incêndios de magnitude sem precedentes que vêm afetando a Floresta Amazônica por várias semanas”. Le Drian lembrou ainda que “na Amazônia, a França também enfrenta esse risco, com a Guiana (Francesa), e está conduzindo uma cooperação de longo prazo com os países da América do Sul para lidar com isso, particularmente por meio da Agência Francesa de Desenvolvimento e do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento da França”.

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