Rodovia Transamazônica, ou BR-230, construída durante a ditadura militar.
As obras começaram em 1969 e terminaram quando nasci.
4.260 km ligando das cidades de Cabedelo, na Paraíba, a Lábrea, no Amazonas.
Corta sete estados: Paraíba, Ceará, Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará e Amazonas.
Muito dela não está asfaltada, como neste trecho entre Humaitá e Santo Antônio do Matupi.
Há quem chame de inferno trafegar nesta poeira que em época de queimadas se mistura com fumaça.
Com a extrema seca, com cascalho solto, os veículos deslizam.
Até hoje há quem acha uma obra faraônica fracassada, porque não restou eficiente na ideia de assentar milhares de colonos e porque fica praticamente intrafegável em metade do ano, no período chuvoso.
Ou seja, em metade do ano faz carros deslizarem, em outra metade também.