É como defino a Audiência pública que discute regularização fundiária em Rondônia, na Assembleia Legislativa de Rondônia.
O foco que dão à questão do conflito entre setor produtivo e meio ambiente é propositadamente desfocado.
Para não falar dos grandes que ocupam áreas imensas ilegalmente e destroem nossas matas, tudo, enfim, realçam o trabalho e dificuldades dos que legalmente produzem e enfrentam a burocracia para conseguir regularizar terras e obter financiamentos.
Desfocam, para avançar o que chamam de novo ciclo de colonização.
Não estão debatendo política pública para equilibrar desenvolvimento e proteção do meio ambiente.
Na verdade, parecia um grande palanque eleitoreiro. A conversa era deles, para eles.
É como se ainda estivessem em campanha eleitoral. E de fato, estão.
Luiz Antônio Nabhan Garcia, secretário Especial de Assuntos Fundiários, do Ministério da Agricultura, estava lá.
Garanto que ouviu mais choradeira e promessas que vão esbarrar no controle jurídico.
E, claro, confirmou ilusionismo nos discursos contra ONGs, áreas de conservação e territórios indígenas.
É fake uma Frente Parlamentar que não debate a regularização fundiária considerando o que há de mais grave entre o desenvolvimento e o meio ambiente.
Como destemidos colonizadores, de novo, querem passar por cima de tudo que estiver no caminho deles, atrapalhando.