Ainda mais do exército brasileiro!
Pois é, acompanhando reportagem do italiano L’Espresso e do japonês Yomiuri, tivemos que permitir interrogatório e revista no veículo.
Em quase três décadas de jornalismo, nunca havia sido considerada suspeita.
Foi o que disse o militar: “perto do fogo, qualquer um é suspeito”.
Respondi: não somos suspeitos. Com essas câmeras, está na cara que somos da imprensa mesmo.
No mínimo ele achou que poderíamos ter tocado fogo para fotografar.
Só que não, porque o trator particular que fazia aceiro para proteger uma fazenda, sem preocupação com o fogo que espalhou, não era nosso.
Bastava olhar a situação para evitar a intimidação.
O mais ‘raso’ me perguntou se não sabia que estávamos sob intervenção.
Aí eu disse: não sabia e nem sei!
Suspeito que o trabalho da imprensa ficará cada vez mais difícil neste governo.