247 – O procurador-geral da República, Augusto Aras, recebeu e arquivou informações sobre a citação do nome de Jair Bolsonaro por um dos suspeitos de executar a vereadora Marielle Franco (PSDB-RJ), segundo depoimento do porteiro do condomínio onde o então deputado federal Bolsonaro tem duas casas.
Aras entendeu que não há fundamento nas referências a Bolsonaro e, por isso, decidiu pelo imediato arquivamento do caso. O nome do atual presidente foi citado por Élcio Queiroz, segundo o porteiro, quando tentava entrar no condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro.
Por outro lado, Aras acolheu um pedido do ministro da Justiça, Sergio Moro, e repassou para o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro requisição para investigar suposta irregularidades no depoimento do porteiro.
Moro diz que pode ter ocorrido “eventual tentativa de envolvimento indevido do nome do presidente da República no crime em questão, o que pode configurar crimes de obstrução à Justiça, falso testemunho ou denunciação caluniosa”.
Caso o MPF remeta o caso à Justiça Federal, a Polícia Federal passaria a atuar no caso e, assim, poderia tomar o depoimento do porteiro, como pediu Bolsonaro.