ESPETACULARIZAÇÃO DE OPERAÇÃO POLICIAL PREJUDICOU COMUNIDADE QUILOMBOLA

ESPETACULARIZAÇÃO DE OPERAÇÃO POLICIAL PREJUDICOU COMUNIDADE QUILOMBOLA

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“Indo para um show” é trecho do clássico do rock, ‘It’s a long way to the top, do AC/DC.

A música está no vídeo de divulgação da operação ‘Black Stone’, que resultou na prisão preventiva de quatro pessoas e apreensão de um adolescente na comunidade quilombola de Pedras Negras, na região do Vale do Guaporé.

O forte aparato policial tumultou o distrito com poucos moradores, dificuldade de acesso e comunicação, às margens do rio Guaporé e na fronteira com a Bolívia.

A ação policial que era para ser praticada como algo rotineiro e com o devido cuidado com a comunidade que abriga povo originário, se transformou num espetáculo midiático com a exposição dos suspeitos e prejudicou fortemente a vida dos quilombolas e a atividade turística no local. Leia Mais

Instituto de Advogados cobra apuração das denúncias contra procuradores e juiz da Lava Jato

Instituto de Advogados cobra apuração das denúncias contra procuradores e juiz da Lava Jato

Na Rede Brasil Atual – Em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual, o advogado, cientista político e membro do Instituto de Advogados Brasileiros (IAB) Jorge Rubem Folena cobrou a apuração das denúncias de irregularidades cometidas pelos procuradores da Operação Lava Jato, e seu então juiz, Sergio Moro, em contraposição à postura do Supremo Tribunal Federal (STF) que, nesta terça-feira (22), arquivou um pedido de investigação.

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Investigações comprovam: fazendeiros bolsonaristas são culpados do “Dia do Fogo” na Amazônia

Investigações comprovam: fazendeiros bolsonaristas são culpados do “Dia do Fogo” na Amazônia

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Repórter Brasil – Os moradores de Novo Progresso, no Pará, olham desconfiados para os lados quando questionados sobre o ‘Dia do Fogo’. “Todo ano o pessoal queima a floresta”, desconversam. Evitam falar sobre o tema já que os principais suspeitos de terem organizado as queimadas criminosas nesta parte da Amazônia, nos dias 10 e 11 de agosto, são pessoas poderosas da cidade – fazendeiros, madeireiros e empresários –, segundo investigações policiais a que a Repórter Brasil teve acesso. Leia Mais

Deforest: vídeo da operação circula no WhatsApp; Ministério público diz que prendeu líder de organização criminosa

Deforest: vídeo da operação circula no WhatsApp; Ministério público diz que prendeu líder de organização criminosa

Do MPE – O Ministério Público de Rondônia, por meio da Promotoria de Justiça de Ariquemes, e Polícia Federal, deflagraram na manhã desta quarta (23/10) a Operação Deforest visando desarticular organização criminosa fortemente armada sediada em Ariquemes e com atuação em Cujubim, na Linha 106, Região Soldado da Borracha, conhecida também como “Estrada do Chaules”.

Foram cumpridos 16 mandados de prisão preventiva e 21 de buscas e apreensão expedidos pelo juízo da 1ª Vara Criminal de Ariquemes.

Foram presos nesta manhã o líder, o primeiro escalão e o braço armado do grupo, que tinha policiais militares como parte de seus integrantes.

As investigações iniciaram em maio de 2018 e foi descoberto que a organização funcionava no mesmo padrão de milícia, na zona rural, e usavam uma porteira no Ramal Soldado da Borracha para controlar o acesso de posseiros no local, cobrar altos pedágios para passagens de caminhões e máquinas e intimidar, ameaçar e expulsar posseiros que já estavam nos lotes, extorquindo-os, além de comercializar irregularmente glebas.

Diversas famílias foram extorquidas e o grupo se apropriou de dezenas de lotes, os quais seriam vendidos pela organização a preços individuais de R$ 100 mil a 150 mil reais. Foi estimado que a organização movimentou e tinha expectativa de arrecadar cifras milionárias.

Eles se valiam do braço armado, formado por policiais e jagunços, para impor suas vontades e difundir medo na Linha 106, onde fica a área de interesse e atuação da organização.

Durante o cumprimento das medidas foi apreendido farto material bélico, além de dinheiro e inúmeros documentos ligados às atividades ilícitas da organização criminosa.

A operação também teve o apoio do Exército Brasileiro e Corregedoria da Polícia Militar de Rondônia, para cumprimento dos mandados.

Todos serão processados pelos crimes de organização criminosa armada, extorsão qualificada, posse ilegal de arma de fogo, entre outros. As penas somadas poderão alcançar ao menos 30 anos de reclusão para cada réu.