Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina foram os estados com mais registros até novembro
Redação
Brasil de Fato
Cinco armas por hora foram registradas em média no Brasil durante o primeiro ano do governo Bolsonaro. Os dados foram levantados pelo jornal O Globo junto à Polícia Federal e se referem aos meses de janeiro a novembro. Foram 44,1 mil novos cadastros contra 35,7 mil durante todo 2018.
Os estados onde houve maior número de armas registradas foram Minas Gerais (6,3 mil), Rio Grande do Sul (5,2 mil) e Santa Catarina (4,7 mil). A contagem exclui pedidos feitos pelas polícias, empresas de segurança, atiradores e colecionadores.
Políticas
Facilitar o acesso da população a armas é umas das principais promessas de campanha de Jair Bolsonaro – materializada no gesto da “arminha”, reproduzido por apoiadores do governo.
Desde que assumiu o cargo, o presidente editou 8 decretos sobre o tema, dos quais quatro foram revogados pelo Congresso.
Um deles, no dia 7 de maio, flexibilizou as regras do transporte de armas de fogo para colecionadores, atiradores esportivos e caçadores (CAC). Mais de 350 mil pessoas são hoje consideradas CAC no Brasil e podem transportar suas armas municiadas.
A publicação do decreto nº 9.785 também liberou porte de arma para pessoas residentes em área rural, profissionais de imprensa que atuem na cobertura policial, motoristas de empresas e transportadores autônomos de cargas, funcionários de empresas de segurança privada e de transporte de valores, dirigentes de clubes de tiro, conselheiro tutelares e agentes de trânsito.
Edição: Daniel Giovanaz