Natal: nascimento do maior defensor dos direitos humanos

Natal: nascimento do maior defensor dos direitos humanos

De repente, como narra o evangelista Lucas, na penumbra comum das noites do campo, enquanto pastores davam conta dos afazeres cotidianos, o céu poetizou boas-novas: “Não temas”, disse-lhes o anjo, “trago alegria sem fronteiras, porque das memórias da pequena cidade de Davi vem o menino-Cristo, o bebê-salvador” (Lucas 2).

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Meu Natal e meu Jesus Cristo

Meu Natal e meu Jesus Cristo

O meu Jesus Cristo, afinal, é o jesuscristinho dos presépios mais precários, das bandinhas de pastoris e lapinhas do Nordeste, dos enfeites formosos das moças dos cordões azul e encarnado e das folias que alumbram de brasilidades os fuzuês que, no mês de janeiro, homenageiam – entre cachaças, cafés e bolos de fubá gentilmente servidos pelos donos da casa – os Reis do Oriente.

Ele, o Cristo dos meus delírios, se sentiria mais a vontade em um botequim de esquina do que na Basílica de São Pedro. Se manifesta mais nas mãos calejadas dos devotos do Círio do que nas batinas sacerdotais e nos ternos bem cortados dos condutores do bonde da aleluia. Deve respeito – e é respeitado – a Tupã, Zambiapongo e Olorum. Estaria hoje ao lado dos fodidos que não tem Natal.

Meu Cristo, enfim, é um pequeno; pedrinha miudinha. Joga na várzea, bebe nos subúrbios, rala nas fábricas e, quando o sol vai quebrando lá pra fim do mundo pra noite chegar, descansa feito João Valentão e adormece como menino brasileiro.

A vista não pode alcançar as belezuras de suas miudezas.

José Carlos Simas

Capitão perdoa 83,4% de penas impostas a policiais

Capitão perdoa 83,4% de penas impostas a policiais

Adriano Machado/Reuters

No UOL, por Josias de Souza – O indulto concedido por Jair Bolsonaro a policiais condenados criminalmente foi de uma generosidade sem precedentes. O capitão perdoou 83,4% das penas de agentes de segurança pública enviados à cadeia após condenação por crimes culposos (sem intenção). O decreto presidencial prevê a abertura das celas dos criminosos que já cumpriram um sexto da pena (16,6%).

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