A atriz Regina Duarte diz ter ficado noiva do governo Bolsonaro ao aceitar ‘testar’ comandar a Secretaria de Cultura.
Não vinga casamento com fingimento e a analogia com o compromisso com a cultura expõe isso.
Ao ‘noivar’ com o governo neofascista, o que Regina fez foi se divorciar da cultura.
O ‘noivo’ destruiu todas as políticas culturais e sufocou a liberdade artística.
A defesa da cultura é incompatível com a defesa desse governo.
Quem dá vaga à atriz, apresentou um projeto nazista para a cultura.
Ela topou a conveniência da troca, mas sabe perfeitamente que o dito é o que será feito.
Como a atriz, muitos do meio cultural se encantaram com o bolsonarismo, movimento que une pessoas de sentimentos ruins e imprestáveis. Nada erguem, tudo derrubam.
Vão acabar como ela, sem o respeito dos que convivem.
Quem tem, não testa o amor à cultura. O ostenta contra e não a favor de quem despreza.