Como vassalo, Bolsonaro endossa versão dos EUA em vez de defender povo baiano na guerra contra pandemia

Como vassalo, Bolsonaro endossa versão dos EUA em vez de defender povo baiano na guerra contra pandemia

No DCM – Jair Bolsonaro se comportou mais uma vez como vassalo das autoridades norte-americanas, especialmente Donald Trump, em vez de defender os interesses do Brasil.

A Casa Civil da Bahia havia denunciado ao mundo que os americanos interceptaram 600 respiradores comprados de uma empresa da China.

Os equipamentos já deveriam ter chegado ao Brasil, mas, segundo o governo da Bahia, estavam retidos em Miami, onde o avião que transportava o produto fez uma escala.

A suspeita da Casa Civil da Bahia é que os Estados Unidos tenham feito uma oferta maior. Ontem, a Embaixada dos EUA no Brasil emitiu um comunicado para contestar essa informação.

“O governo dos Estados Unidos não comprou nem bloqueou nenhum material ou equipamento médico da China destinado ao #Brasil. Relatórios em contrário são completamente falsos”, afirmou por meio do Twitter. 

Como servo da autoridade estrangeira, Jair Bolsonaro compartilhou o comunicado da Embaixada dos EUA em seu perfil no Facebook.

Uma atitude muito diferente do que fizeram, por exemplo, os governos da Alemanha e da França, que também acusam os Estados Unidos de desviar insumos de saúde, como se fossem piratas do século XXI.

A França disse que os EUA pegaram para si respiradores destinados ao país europeu, uma acusação parecida com a do Brasil.

Já a Alemanha acusou o governo de Donald Trump de confiscar 200 mil máscaras fabricadas na Tailândia por uma filial de empresa americana.

O próprio Trump declarou ontem que tentará obter todo o material de que seu país necessita para enfrentar a pandemia.

“Precisamos das máscaras. Não queremos outros conseguindo máscaras”, disse.

“É por isso que estamos acionando várias vezes o ato de produção de defesa. Você pode até chamar de retaliação porque é isso mesmo. É uma retaliação. Se as empresas não derem o que precisamos para o nosso povo, nós seremos muito duros”, disse.

A Bolsonaro, como chefe de Estado, caberia verificar com o governo da Bahia se a acusação procede e fazer a defesa dos interesses do país.

Em vez disso, ele assumiu a versão da embaixada de um país estrangeiro.

Bolsonaro é indigno do cargo que ocupa. 

Desta vez, em vez de defender a população baiana, ficou ao lado dos Estados Unidos, cujas autoridades lutam como numa guerra para salvar vidas.

É o mesmo que deveria fazer o presidente do Brasil, claro que sem necessidade de agir como pirata, mas firme e duro na defesa dos interesses do povo brasileiro.

Envie seu Comentário

comments