Sem igualdade entre homens e mulheres na política, a democracia não é plena, diz Gleisi ao GGN

Sem igualdade entre homens e mulheres na política, a democracia não é plena, diz Gleisi ao GGN

Jornal GGN – O ano é 2020 mas as mulheres ainda enfrentam machismo e misoginia no Congresso Nacional. O meio político dominado por homens é recheado de estratégias para desqualificar a participação feminina no Poder Legislativo.

Essas estratégias podem ser mais agressivas, como as utilizadas pela extrema-direita, que não poupa ataques pessoais às parlamentares de oposição, ou mais sutis, como aquelas adotadas por políticos de centro e direita, que tratam as mulheres como “café com leite”, tentando reduzir sua presença em comissões que debatem assuntos cruciais para o Executivo.

O desafio de superação é duplo porque além de combater o machismo em si, as mulheres precisam disputar o espaço político com homens brancos, poderosos e mais velhos, nada inclinados à renovação, independente do gênero, cor ou classe social de quem venha a tomar seu lugar.

Em entrevista às jornalistas do GGN, a deputada federal Gleisi Hoffmann falou sobre a experiência como mulher neste meio predominantemente masculino e a relação com as mulheres da extrema-direita.

Presidente nacional do PT, ela também comentou sobre como o partido incentiva a participação feminina nas eleições e nas estruturas internas, e apontou as candidaturas de destaque para a eleição de 2020.

O PT tem cinco mulheres disputando prefeituras nas capitais: “a Bené [Benedita da Silva], no Rio de Janeiro; a Marília Arraes, em Recife; a Denice [Santiago], em Salvador; a Luizianne [Lins], em Fortaleza, e Adriana Accorsi em Goiânia.” 

Gleisi também revelou a sondagem de Ana Estela Haddad para compor a chapa com Jilmar Tatto (PT) como candidata a vice-prefeita de São Paulo. O GGN apurou que o convite à ex-primeira-dama ainda não foi feito oficialmente.

A íntegra da entrevista com Gleisi está disponível aqui.

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