As muitas discussões que travei pelo interesse coletivo me renderam processos judiciais, ameaças, achincalhe, distanciamentos temporários e definitivos.
Inimigos, a meu ver, não. Mas, gandulas do jogo sujo e detentores de mandatos, não nego, me veem como inimiga.
Quando declaro voto nulo a seus grupos políticos e projetos danosos, minha opinião repercute ainda que não tenha relevância pra sacudir os pilares do romântico processo dito ‘democrático’.
Se ambos projetos são abomináveis, não dou aval.
De um lado, Hildon, os Carvalho, Expedito Jr., Marcos Rogério. Aliás, o senador é tal e qual Cristiane Lopes no obscurantismo.
E com ela, basta citar o grupo Cassol.
É importante abalar os pilares dos grupos políticos que se mantém com o sofrimento do povo. Eles precisam ser enfraquecidos eleitoralmente. Um gesto simbólico que exponha um grupo ou outro por baixa aprovação nas urnas, é válido.
Voto nulo consciente. E poucas como eu, irão lutar efetivamente quando as maldades se realizarem. Quem não lutou nos últimos quatro anos, aceite a carapuça.
Que assim seja. Inimiga da desfaçatez e do descaramento.
“Tu não tens inimigos, tu dizes
Ai! Meu amigo, a bazófia é fraca
Aquele que se meteu na contenda do dever, a que o bravo se submete, certamente fez rivais.
Se não fez nenhum, pequeno é o trabalho que fez.
Você não golpeou o quadril de um traidor.
Você não tirou uma xícara de lábios perjurados.
Você nunca transformou o errado em certo.
Você foi um covarde na batalha. “
Charles Mackay