GGN – O criminoso nato deve ser retirado do meio social antes mesmo de cometer crime. Essa afirmação integra estudo do italiano Cesare Lombroso, um psiquiatra, cirurgião e criminologista, que definiu características físicas e mentais dos criminosos. Seria “Ladrão com cara de ladrão, assassino com cara de assassino”.

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247 – O general Mourão dá palpite sobre tudo na esfera social e política. Confrontado com um presidente da República que só diz besteira, passa por erudito. E um erudito corajoso. No caso do racismo ele foi de uma extrema coragem porque, alegando que não há racismo no Brasil, se revelou contra a corrente do senso comum da maioria esmagadora dos negros, pardos e mulatos. Mas o fato é que ele foi porta-voz de uma meia verdade. O racismo no Brasil é realmente muito diferente do racismo norte-americano. Mas existe.

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As muitas discussões que travei pelo interesse coletivo me renderam processos judiciais, ameaças, achincalhe, distanciamentos temporários e definitivos.

Inimigos, a meu ver, não. Mas, gandulas do jogo sujo e detentores de mandatos, não nego, me veem como inimiga.

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Os dois autores, um policial militar temporário e um segurança do supermercado, foram presos em flagrante. Carrefour lamentou o episódio e disse que rompeu contrato com a empresa de vigilância. Caso gerou comoção após vídeos do espancamento da vítima circularem nas redes sociais.

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Pesquisador explica o dado com analogia sobre corrida: como se o indivíduo negro largasse mais atrás, em função da origem social, carregando uma mochila pesada, que é a discriminação racial.

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El País – As polícias brasileiras mataram seis vezes mais que a norte-americana em 2019, sendo que 75% das vítimas eram negras. Dados piores refletem encaminhamentos diferentes para a questão racial.

Não. O Brasil não é mais racista que os Estados Unidos. Também não é menos.

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