Num grupo de WhatsApp para advogados uma advogada faz a defesa de Bolsonaro que mandou a imprensa à puta que pariu.
Para ela qualquer pessoa está sujeita a soltar um palavrão num momento de raiva. O presidente da república, por que não?
Não sei se acharia ‘normal’ um juiz mandar ela enfiar os argumentos jurídicos no rabo, só porque não gostou deles.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil mandando Bolsonaro ir se fuder, que tal?
Ignorando completamente o decoro que cargos públicos exigem, mais ainda o de chefe da nação, a advogada sustentou que Bolsonaro é verdadeiro no agir e por isso, digno de elogio. Sim, não importa quão falsa seja a encenação para não ter que explicar gastos superfaturados.
Lambedora de sal convicta e militante, está determinada a explicar o uso do palavrão e completamente indiferente ao uso de dinheiro público com compras superfaturadas.
A lista de gastos milionários inclui chiclete, o que pede, aí sim, um pu-ta-que-o-pa – riu, cadenciado como sugeriu Millor ao explicar, sílaba por sílaba de indignação.
A mesma entonação de pu-ta-que-o-pa-riu serve pra uma advogada dessa.
E seguido de um ‘como é que pode’ e um ‘não fode’.