Mês: fevereiro 2021
“Não será a Funai que vai me dizer se sou índio”
Deoclides de Paula, coordenador Kaingang do Conselho Estadual de Povos IndígenasFoto: Guilherme Cavalli/Cimi
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A LAVA JATO, O SUPREMO E UM BECO SEM SAÍDA
NOTA DO BLOCO PIRARUCU DO MADEIRA
Todos os anos o Bloco mais democrático do carnaval da capital aglomera foliões com alegria e seguranca.
Desde 1993 mantemos a proposta de festa de rua sem cordas e abadás e nos últimos anos, a orquestra de frevo passou a tocar no meio dos foliões.
Na tardinha do domingo que antecede o período momesco, o desfile do Pirarucu do Madeira colore as ruas com fantasias e bonecos gigantes.
A tradição carnavalesca sempre foi também uma vitrine para conscientizar os foliões sobre várias questões sociais e de prevenção à saúde.
O bloco que nada vende, sempre pediu ao folião: cuide de si e dos outros.
Este ano o bloco não concentra, nem sai. O desfile que seria no domingo, 7, foi cancelado.
Desta vez, não por má vontade do poder público ou por ordem policial.
Em razão da pandemia, o Pirarucu não subirá o “barranco num moinho de vento, com charuto na boca e cerveja na mão”.
Com a responsabilidade que sempre tivemos, pedimos que quem quiser faça sua folia em casa e com quem mora.
Nossas cores e sentimentos estarão em homenagem no local onde o bloco concentra, ao lado do Ginásio Cláudio Coutinho.
Um painel com mais de duas mil fitas será montado para lembrar as vidas que perdemos pra COVID-19 e homenagear os que lutam na linha de frente da pandemia.
Estamos confiantes nas vacinas e ainda mais firmes na defesa do SUS.
Por muitos carnavais de amor e paz, cuidemos uns dos outros.
A diretoria
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Tsunami de mortes
Até 27 de janeiro, o coronavírus matou 2,1 milhões de pessoas no planeta, das quais 220 mil eram brasileiras. Em termos numéricos, é como se toda a população dos bairros de Copacabana, Ipanema e Leblon, no Rio de Janeiro, fosse varrida do mapa.