O mais importante patrimônio histórico do estado tombado por seu valor cultural, está ameaçado por vandalismo, cocô de morcegos e principalmente, pelo descaso.
Considerada a maior edificação militar portuguesa construída fora da Europa, no Brasil Colonial, o Real Forte do Príncipe da Beira é o retrato do desleixo com a nossa história.
A obra monumental foi erguida entre os anos de 1776 a 1783.
Em 1914, o Marechal Rondon em suas explorações encontrou a fortificação.
O Iphan anunciou a revitalização em 2018, mas até agora só deixou escoras de madeira, emergenciais.
O exército faz a proteção do Forte, mas quem protege a memória é a comunidade quilombola que vive em seu entorno.
Fui apenas pra visitar e testemunhei o abandono com o olhar jornalístico.
Fiz um registro despretensioso como visitante e compartilho.
Conheça um pouco da história contada por um guia quilombola, o Elvis Pessoa.