Os desafios da resistência do ativismo das feministas contra as políticas do governo Bolsonaro em tempo da COVID-19 com Luciana Oliveira e Ivanilde Carvalho. Mudanças climáticas, desmatamentos e incêndios ameaçam colocar as florestas amazônicas em um caminho de uma “transformação ecológica em larga escala”, com um impacto para todo o planeta.
Este é um alerta que faz parte dos documentos internos do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) e que, nesta última segunda-feira, iniciou a publicação de uma nova série de documentos e estudos com intuito de apontar caminhos para evitar uma crise ambiental inédita. “Ninguém está seguro” é foi o alerta dado por cientistas durante as últimas décadas sobre o aquecimento global. E contra o que está acontecendo, pouco podemos fazer a não ser redesenhar nossos hábitos de consumo e de vida.
No mínimo, ações podem ser tomadas para evitar que esses fenômenos se tornem ainda piores, se já não são inevitáveis. No relatório indica que há evidências crescentes de que a preservação de ambientes como florestas, pântanos ou zonas úmidas, mantém e reconstrói a resiliência e é uma chave de adaptação e mitigação eficaz, e da conservação da biodiversidade. Outra indicação no relatório, é a escuta da sabedoria dos povos indígenas que vivem nas regiões mencionadas no documento, por conhecerem profundamente a situação local, a população e as práticas sustentáveis, de convívio com a natureza.
O exemplo de devastação desenfreada e ações humanas irresponsáveis do que se foi dito anteriormente é o estado de Rondônia que, a menos de 30 anos, tinha somente 2% de suas áreas desmatadas e, atualmente, tem o maior percentual de desflorestação em relação ao território da Amazônia, cerca 28,5%. Este estado é reduto eleitoral do governo bolsonarista e se encontra com a maior bancada agropecuária (ruralista) na assembleia legislativa, fortalecendo o atual governador bolsonarista. Essa bancada sancionou a lei estadual, de própria autoria, da qual reduz em quase 80% das reservas e territórios indígenas do estado. Ativistas e defensores atuam pela preservação e proteção do meio ambiente e pelos povos originários e que lutam com perseverança.
Essa conversa é com a jornalista e ativista, natural de Porto Velho, Rondônia, Luciana Oliveira. Bacharel em Direito, foi repórter, âncora de telejornal, chefe de redação, chefe de assessoria de comunicação e atualmente presta serviços com blog alternativo e progressista e luta pela democracia e por justiça social. Ela é representante de Rondônia na Comissão Nacional de Blogueiros do Centro de Estudos Barão do Itararé e assina coluna no Brasil 247. Especialista em Diversidade e Gênero na Escola, pela Universidade Federal de Rondônia. Feminista, militante da cultura e das causas sociais.
EcoFeminismo é o quadro do canal @DecolonialidadeMulheresEmPauta transmitido todas às sextas feiras às 13h (Brasília), com a mediação de Ivanilde Carvalho ativista e defensora pelos direitos das populações originárias e tradicionais brasileiras e do meio ambiente.
Siga as redes DECOLONIALIDADE MULHERES EM PAUTA e parceiras. Ative o sininho do canal. YOUTUBE: https://bit.ly/3ixZ8CP INSTAGRAM: https://bit.ly/3ziw73T FACEBOOK: https://bit.ly/3wfiOz5 TWITTER: https://bit.ly/3isSv4C Gratidão! #DecolonialidadeMulheresEmPauta
Confira: