O ataque surgiu com o lançamento do videoclipe Pachamama nas redes sociais. Divulgado no Blog da Luciana Oliveira e repercutido no portal Casa Ninja Amazônia, atingiu mais de 100 mil visualizações e atraiu comentários criminosos.
A Black Z é um homem preto gay, filho de mãe solo. Ele nasceu em Santa Inês no Maranhão, mas se tornou rondoniano quando a mãe veio procurar o pai do cantor, que anteriormente viera para Rondônia em “busca de novas oportunidades”. Nunca o encontraram.
No início da descoberta de sua voz, A Black Z foi cantor de música gospel em corais. Com o passar do tempo se aceitou gay e já não cabia dentro da igreja. A partir desse ponto da sua existência começou a buscar novas referências para o seu canto, especialmente Fat Family, Vanessa Jackson e Tim Maia. Na atualidade Liniker é uma de suas grandes inspirações.
A Black Z descobriu na música uma válvula de escape para toda a pressão que ser preto, pobre e gay provoca em uma pessoa. Com sua voz potente, desde 2018 fez covers de Tim Maia, tocou em bares e casamentos.
Em 2019 conheceu seu produtor Édier William e juntos começaram a produzir o primeiro álbum do cantor: Futuro; e na sequência o EP Pachamama, resultado de processos de estudos e pesquisas sobre a degradação ambiental que vem destruindo um dos mais belos biomas do mundo.
Veja a reposta que o cantor deu a seus agressores:
Leia também:
Veja o videoclipe: