A direita e os bolsonaristas golpistas plantaram ódio e querem colher solidariedade ao cantor Sérgio Reis.
Se dizem chocados com os ataques ao artista ‘só’ porque ele fez convocação a ato antidemocrático e com ordem para quebrar tudo e botar pra correr na ‘marra’ os ministros do STF.
Não praguejo o artista, embora tenha certeza que se pudesse ele montaria com as próprias mãos o patíbulo do meu suplício, por oposição.
Essa gente doída com as consequências que suportam os desvairados, os que foram, estão ou serão presos, é escandalosamente cínica.
É a gente que festejou a prisão ilegal de Lula por 580 dias.
É a gente que foi indiferente ou zombou da morte da mulher, neto e irmão do ex-presidente preso ilegalmente.
É a gente que vai às ruas invocando direito à liberdade de expressão para pedir a quebra da ordem democrática.
É a gente que apoia o governo mitômano, autoritário, reacionário, armamentista, miliciano, racista, homofóbico, antiambientalista e corrupto.
É gente cínica e má. Na raiz, ruim como Sérgio Reis, Daniel Silveira, Roberto Jeferson e toda a corriola golpista da direita e extrema-direita.
Gente que escolheu justamente o lado da indiferença e maldade.
Os golpistas não se enxergam.
Mas, nós sempre lembraremos o que fizeram de pavoroso nos últimos sete anos.
Sérgio Reis está internado sem protesto na frente do hospital, como fizeram quando a dona Marisa lutava pra sobreviver a um AVC.
Mas, como bem disse ao combater o fascismo Miguel de Unamono, reitor da Universidade de Salamanca, venceram e estão no poder, porque tinham força bruta de sobra.
“Mas não convencereis. Para convencer é preciso persuadir. E para persuadir necessitais algo que lhes falta: razão e direito na luta.”
Unamono até flertou com os conservadores e os golpistas, mas não morreu sem mudar de lado.