Veja – Principal entidade ruralista do país, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil entregou recentemente a ministros do governo de Jair Bolsonaro um documento de 16 páginas com o posicionamento do setor agropecuário para a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que ocorrerá em Glasgow, na Escócia, no início de novembro.
A entidade estabelece cinco eixos para a estratégia brasileira na COP-26: “Definições objetivas sobre mercado de carbono; adoção do plano de ação para agricultura resultado das negociações de Koronívia; financiamento para cumprimento do acordo de Paris; mecanismos focados em adaptação; e produção e preservação pautadas pela ciência e legalidade”.
O documento cita sete vezes a questão do desmatamento como um desafio a ser vencido pelo país, destaca o código florestal e outras ações do setor no campo da sustentabilidade.
“Apesar de o Brasil contribuir com apenas 2,8% das emissões globais e não possuir o histórico de emissões de Gases de Efeito Estufa como os países desenvolvidos, recai sobre o país a responsabilidade de manter a maior cobertura vegetal tropical do planeta e de possuir uma agricultura tecnificada e pujante”, diz a entidade.
O texto foi entregue ao ministro do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Pereira Leite.
Leia o documento: Posicionamento-CNA-COP-26