Revista Piauí – A fome no Brasil atingiu o ponto mais alto da série histórica em 2021. Pela primeira vez desde 2006, o Brasil passou a ter níveis de insegurança alimentar piores que a média global; em 2021, 36% dos brasileiros passavam fome.
Na comparação com outros países, os ricos brasileiros estão no mesmo patamar de segurança alimentar que os da Suécia: só 7% vivem em algum nível de insegurança. Mas, entre os 20% mais pobres da população brasileira, o grau de risco se equipara ao de Serra Leoa. Uma análise da Fundação Getulio Vargas constatou que o Brasil está abaixo de 109 países quando o assunto é segurança alimentar.
Nesta semana, o =igualdades mostra quem são os brasileiros que passam fome e como o quadro geral se agravou nos últimos anos.
Fonte: Insegurança Alimentar no Brasil: Pandemia, Tendências e Comparações Globais (FGV)
A Pública, por Vasconcelo Quadros – Autor do livro recém-lançado República de segurança nacional – Militares e política no Brasil (editora Expressão Popular), uma alentada pesquisa sobre a trajetória das Forças Armadas, o cientista político Rodrigo Lentz, doutor pela Universidade de Brasília (UnB), mestre pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e advogado, sustenta que é ingenuidade considerar que a presença dominante dos militares no governo Jair Bolsonaro marcou o retorno deles à política depois da ditadura. “É a volta dos que nunca foram”, disse ele em entrevista à Agência Pública. Segundo o professor, ao longo dos últimos 37 anos os militares exerceram tutela permanente sobre a política, até alcançarem o topo do poder a partir de 2018, com a ocupação de cargos que pertenciam aos civis, numa manobra que sustenta e define os rumos do atual governo.
Vinícius Valfré, O Estado de S.Paulo – No encontro dos rios Negro e Solimões, vive um cientista que fez parte de um grupo de pesquisadores laureado com o Nobel da Paz. Aos 75 anos, o biólogo americano Philip Martin Fearnside gosta de mostrar a quem o visita em Manaus uma tanimbuca de 600 anos. A árvore de mais de 30 metros, numa área do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), é uma das espécies mais valiosas da floresta.
Sustentou-se, assim, a análise integrada destes impactos na área, que coincide exatamente com a área de circulação dos grupos isolados, apontando com detalhes as consequências da alteração adversa no habitat para esses indivíduos.
Países europeus como Irlanda, Polônia, Dinamarca e Holanda tiveram alguns dos maiores aumentos na cobertura de árvores. Mas o mundo ainda perdeu uma cobertura significativa