DCM – Antes do ex-presidente Jair Bolsonaro se esconder na embaixada da Hungria no Brasil, funcionários do órgão foram dispensados sem nenhuma justificativa. Servidores relatam que os diplomatas não deram nenhuma explicação sobre o caso ou mencionaram a hospedagem do ex-mandatário. A informação é do ICL Notícias.
Ele ficou dois dias na embaixada, entre os dias 12 e 14 de fevereiro, após ter seu passaporte apreendido na operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal. Na ocasião, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, aliado de Bolsonaro, o defendeu e se referiu a ele como “patriota honesto”.
Caso fosse alvo de um mandado de prisão durante o período em que estava no local, agentes da Polícia Federal não poderiam capturá-lo, já que embaixadas são consideradas parte do território do país que representam.
A defesa de Bolsonaro afirmou que ele ficou hospedado na embaixada para “manter contato com país amigo”. “Quaisquer outras interpretações que extrapolem as informações aqui repassadas se constituem em evidente obra ficcional, sem relação com a realidade dos fatos e são, na prática, mais um rol de fake news”, dizem seus advogados.