​Os artistas e grupos artísticos do Estado de Rondônia vêm por meio desta expressar o seu mais alto repúdio quanto às recentes ações da Sejucel/RO, conforme consignado a seguir:

​Na data de 24/07/24 a mesma realizou uma audiência pública na Capital Porto Velho, às 19h, de forma presencial no Teatro Estadual Guaporé. Em que pese ter havido transmissão on-line por meio do (youtube/instagram/facebook), não houve ampla divulgação, bem como foi impossibilitada as participações efetivas do Conselho Estadual de Política Cultural de Rondônia (CEPC/RO) e dos fazedores de cultura do interior do Estado, os quais a tudo assistiram sem a menor possibilidade de expressar as suas opiniões ou de questionar alguns equívocos que ali estavam sendo apresentados.

​Nesta audiência pública, sem portaria, a Sejucel apresentou uma proposta do PAAR (Plano Anual de Aplicação dos Recursos da PNAB) aos artistas e conselheiros ali presentes, proposta esta muito divergente da que foi elaborada e apresentada pelo Conselho Estadual, a qual foi advinda de 7(sete) escutas  e uma oitava reunião de alinhamento de todas as ideias levantadas nas escutas, realizadas de forma exaustiva com todas as setoriais e com a participação de artistas de todo o Estado de Rondônia.

​REPUDIAMOS o DESPREZO e a DESCONSIDERAÇÃO do grande trabalho que foi realizado desde maio de 2024 pelo CEPC e por toda a classe artística, no qual ouviu-se toda a comunidade artística para a elaboração de uma proposta que atendesse de fato aos reais anseios desta nobre classe, que fomenta a pura arte nos quatro cantos de nosso estado, a qual foi substituída por uma proposta que não condiz com as reais necessidades e anseios da classe artística.

​Fica aqui a nossa manifestação contra esse absurdo e a nossa manifestação para que seja revisto o que foi apresentado nessa ocasião, bem como o nosso apoio ao CEPC-RO que foi claramente DESRESPEITADO.

​Por fim, a Sejucel vem deslegitimando o trabalho do Conselho junto a classe artística espalhando desinformação destinadas à algumas setoriais de cultura, no intuito de desacreditar o trabalho de construção coletiva que vem sendo realizado.

​Os recursos federais advindos das Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc são estritamente para atender às necessidades da Classe artística, para FOMENTAR A CULTURA e possibilitar de forma individual ou em grupo a manutenção e o surgimento de novos artistas com suas diversas artes e culturas, não sendo cabível o desvio de recursos para eventos promovidos pelo estado ou prefeituras.

 

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