Autor: Luciana Oliveira
Brasil concentra 76% dos incêndios na América do Sul
Brasil tem 200 cidades com níveis de umidade iguais ou inferiores ao Saara
Para combater as queimadas, Brasil precisa se libertar do agro
The Intercept, por Sabrina Fernandes – O Brasil está pegando fogo, no pior dos sentidos. Não é nem necessário acompanhar as matérias jornalísticas e análises ambientais sobre os focos de incêndio em todos os biomas brasileiros. Leia Mais
Secas e queimadas deixam alimentos, como açúcar, feijão e carne, mais caros
UOL, por Adriana Machado – Com a maior seca dos últimos 44 anos no país e milhares de focos de queimada no país, colocar a comida na mesa já está mais caro e ficará ainda mais nos próximos meses. Há impacto no preço do açúcar, suco de laranja, carnes, leites e derivados, entre outros.
Açúcar sobe na Bolsa
O fogo e as queimadas que tomam conta de várias regiões do país estão fazendo o preço de alguns produtos galoparem na Bolsa de Valores. Um deles é o açúcar cristal e refinado. Na sua forma bruta, a alta é significativa. “A alta chegou a 2,36% em média na semana passada. O mercado interno equivale a 25% do consumo. O restante, 75%, vai para a exportação. Todos sentirão a alteração nos valores da compra”, informa a economista e professora Luciana Rosa de Souza, da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios da Universidade Federal de São Paulo (Eppen/Unifesp).
Cerca de 80 mil hectares em áreas de cana-de-açúcar e de rebrota de cana já foram queimados no estado de São Paulo. O prejuízo é de R$ 800 milhões, segundo a última estimativa divulgada pela Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana).
Os Gigantes: 30 municípios têm secretarias de ambiente fundidas com agronegócio, mineração e turismo
Eles fazem parte dos cem maiores municípios do país, que somam 37% do território brasileiro; isso significa que as pastas responsáveis pela fiscalização atendem os interesses dos setores econômicos; confira relatório e vídeo do De Olho nos Ruralistas Leia Mais
Frigoríficos terão de pagar mais de R$ 4 milhões após destruição maior que 214 campos de futebol em área de reserva em Rondônia
Rondônia Dinâmica – A justiça de Rondônia condenou frigoríficos e arrendatários, de forma solidária, ao pagamento de R$ 4.254.489,51 por danos ambientais na Reserva Extrativista (RESEX) Jaci-Paraná. A decisão, proferida pela juíza Inês Moreira da Costa, da 1ª Vara de Fazenda Pública de Porto Velho, resulta de uma ação civil pública movida pelo Estado de Rondônia e abrange danos materiais ambientais e danos morais coletivos. Além das multas, os condenados foram obrigados a restaurar as áreas degradadas e a retirar semoventes introduzidos ilegalmente na reserva. Leia Mais
Infoamazonia, por Fábio Bispo
Pelo menos 1.389 propriedades que obtiveram financiamento registraram fogo dentro de seus limites entre julho e agosto deste ano. Algumas delas se sobrepõem a unidades de conservação e já estavam embargadas por infrações ambientais. Normas federais permitem que o crédito rural seja destinado a áreas onde ocorrem queimadas. Leia Mais
Hospitais de Rondônia devem comunicar mortes de indígenas ao Dsei ou à Assistência Social, recomenda MPF
Entre fogo e fumaça: o esvaziamento da agenda ambiental em Porto Velho
Tip O’Neill, Speaker da House of Representatives americana entre 1977 e 1987, afirmou certa vez: “Toda política é local”. Embora a célebre frase de O´Neill destacasse a importância da política na vida dos indivíduos, essa ideia torna-se ainda mais evidente quando tratamos das decisões produzidas pelos representantes em nível municipal, que exercem impactos diretos sobre a comunidade e os cidadãos.
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