Bolsonaro usa guerra na Ucrânia em sua guerra contra os indígenas no Brasil

Bolsonaro usa guerra na Ucrânia em sua guerra contra os indígenas no Brasil

Por Leonardo Sakamoto – Enquanto evita condenar a invasão russa, Jair Bolsonaro resolveu usar a guerra na Ucrânia para avançar em sua guerra no Brasil contra os direitos dos povos indígenas, reforçando assim o apoio que recebe do naco anacrônico do agronegócio. Desta vez, a desculpa não é a defesa da mineração de nióbio, mas de potássio para produzir fertilizantes.

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Tristeza, por favor vá embora

Tristeza, por favor vá embora

Por ter sido sempre da ala da melancolia,
o carnaval soa pra mim como um velho samba
antigo na voz triste do mestre Cartola,
e o meu coração,
esse puxador de samba da memória,
mais parece um velho palhaço
perdido no meio do salão.

Nesse mundão velho e fora de ritmo,
o povo brasileiro é o único que consegue
transformar sofrimento em festa,
sem usurpar a alegria de ninguém.

E com o suor pisado no rosto
e o sangue escorrendo nos pés,
a gente entoa um mantra do Jair Rodrigues
como se implorasse aos céus:

“… tristeeeeza por favor vai embora.”

Sergio Vaz

*Trecho do “Unidos da pedra do reino”, do livro ” Literatura, pão e poesia” da Global editora.

Bloco da solidão

Bloco da solidão

Angústia, solidão
Um triste adeus em cada mão
Lá vai meu bloco vai
Só desse jeito é que ele sai
Na frente sigo eu levo um estandarte
De um amor do amor que se perdeu
No carnaval lá vai meu bloco
E lá vou eu também
Mais uma vez sem ter ninguém
No sábado e domingo segunda e terça-feira
E quarta-feira vem o ano inteiro
É todo assim por isso quando eu passar
Batam palmas pra mim
Aplaudam quem sorrir
Trazendo lágrimas no olhar
Merecem uma homenagem
Quem tem forças pra cantar
Tão grande a minha dor pede passagem
Quando sai comigo só
Lá vai meu bloco vai

Evaldo Gouveia

Luiz Simas: “Ataque ao carnaval público gerou o fortalecimento do carnaval privado”

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Agência Pública – Luiz Antonio Simas é referência quando o assunto é carnaval e manifestações da cultura popular brasileira. O historiador, professor e compositor carioca duas vezes ganhador do aclamado prêmio Jabuti, tem sido uma voz crítica à realização de grandes eventos privados de carnaval enquanto a festa pública está impedida de tomar as ruas e as escolas de samba tiveram seus desfiles adiados por conta pandemia no Rio de Janeiro e em São Paulo.

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