Autor: Luciana Oliveira
Para combater as queimadas, Brasil precisa se libertar do agro
The Intercept, por Sabrina Fernandes – O Brasil está pegando fogo, no pior dos sentidos. Não é nem necessário acompanhar as matérias jornalísticas e análises ambientais sobre os focos de incêndio em todos os biomas brasileiros. Leia Mais
Secas e queimadas deixam alimentos, como açúcar, feijão e carne, mais caros
UOL, por Adriana Machado – Com a maior seca dos últimos 44 anos no país e milhares de focos de queimada no país, colocar a comida na mesa já está mais caro e ficará ainda mais nos próximos meses. Há impacto no preço do açúcar, suco de laranja, carnes, leites e derivados, entre outros.
Açúcar sobe na Bolsa
O fogo e as queimadas que tomam conta de várias regiões do país estão fazendo o preço de alguns produtos galoparem na Bolsa de Valores. Um deles é o açúcar cristal e refinado. Na sua forma bruta, a alta é significativa. “A alta chegou a 2,36% em média na semana passada. O mercado interno equivale a 25% do consumo. O restante, 75%, vai para a exportação. Todos sentirão a alteração nos valores da compra”, informa a economista e professora Luciana Rosa de Souza, da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios da Universidade Federal de São Paulo (Eppen/Unifesp).
Cerca de 80 mil hectares em áreas de cana-de-açúcar e de rebrota de cana já foram queimados no estado de São Paulo. O prejuízo é de R$ 800 milhões, segundo a última estimativa divulgada pela Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana).
Os Gigantes: 30 municípios têm secretarias de ambiente fundidas com agronegócio, mineração e turismo
Eles fazem parte dos cem maiores municípios do país, que somam 37% do território brasileiro; isso significa que as pastas responsáveis pela fiscalização atendem os interesses dos setores econômicos; confira relatório e vídeo do De Olho nos Ruralistas Leia Mais
Frigoríficos terão de pagar mais de R$ 4 milhões após destruição maior que 214 campos de futebol em área de reserva em Rondônia
Rondônia Dinâmica – A justiça de Rondônia condenou frigoríficos e arrendatários, de forma solidária, ao pagamento de R$ 4.254.489,51 por danos ambientais na Reserva Extrativista (RESEX) Jaci-Paraná. A decisão, proferida pela juíza Inês Moreira da Costa, da 1ª Vara de Fazenda Pública de Porto Velho, resulta de uma ação civil pública movida pelo Estado de Rondônia e abrange danos materiais ambientais e danos morais coletivos. Além das multas, os condenados foram obrigados a restaurar as áreas degradadas e a retirar semoventes introduzidos ilegalmente na reserva. Leia Mais
Infoamazonia, por Fábio Bispo
Pelo menos 1.389 propriedades que obtiveram financiamento registraram fogo dentro de seus limites entre julho e agosto deste ano. Algumas delas se sobrepõem a unidades de conservação e já estavam embargadas por infrações ambientais. Normas federais permitem que o crédito rural seja destinado a áreas onde ocorrem queimadas. Leia Mais
Hospitais de Rondônia devem comunicar mortes de indígenas ao Dsei ou à Assistência Social, recomenda MPF
Entre fogo e fumaça: o esvaziamento da agenda ambiental em Porto Velho
Tip O’Neill, Speaker da House of Representatives americana entre 1977 e 1987, afirmou certa vez: “Toda política é local”. Embora a célebre frase de O´Neill destacasse a importância da política na vida dos indivíduos, essa ideia torna-se ainda mais evidente quando tratamos das decisões produzidas pelos representantes em nível municipal, que exercem impactos diretos sobre a comunidade e os cidadãos.
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No Brasil 247
No 247 – A terra indígena Igarapé Lage, do povo Wari é uma ilha cercada por fazendas. Tem mais de 107 mil hectares e fica no Oeste do Estado, próxima à divisa com a Bolívia entre os municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré. Leia Mais
Agronegócio é o principal responsável pela perda de vegetação nativa no Brasil, diz estudo
Brasil de Fato – A Coleção 9 de mapas anuais de cobertura e uso do solo, do MapBiomas, divulgado na quarta-feira (21), revelou uma perda acelerada de área vegetal nativa entre 1985 e 2023, chegando à marca de 33% de todo o território nacional no ano passado. O relatório considera áreas de vegetação nativa, além das matas e floretas, superfícies de água e áreas naturais não vegetadas, como praias e dunas. Leia Mais