Por Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia – A internet era, em meados dos anos 1990, a anunciação de um admirável mundo novo onde a intercomunicação pessoal direta e o acesso irrestrito ao conhecimento nos elevariam a uma nova era. Parecia, por assim dizer, uma interface perdida do socialismo real resgatada dos escombros daquela década feroz do Consenso de Washington, da primeira onda do neoliberalismo, no Brasil. Não existiam, naquele nascedouro digital, influenciadores. Cada internauta – era assim que se chamavam – era um pioneiro, um intermediador.
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