Órgão independente ligado à OEA rechaçou a morte da liderança do MAB em Rondônia, Nicinha, além de outros cinco assassinatos de defensores de direitos humanos registrados no Brasil, entre janeiro e fevereiro desse ano
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão independente ligado à Organização dos Estados Americanos (OEA), soltou uma nota condenando o assassinato de seis defensores de direitos humanos registrados nos dois primeiros meses desse ano no país.
Entre as vítimas, está Nilce de Souza Magalhães, mais conhecida como Nicinha. A defensora de direitos humanos era uma das lideranças do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) em Porto Velho, Rondônia. Atingida pela Usina Hidrelétrica de Jirau, Nicinha denunciava constantemente os impactos socioeconômicos causados pelo empreendimento na região.
A militante “desapareceu” no dia 7 de janeiro desse ano, depois de ser vista pela última vez na barraca de lona onde morava com seu companheiro, Nei, em um acampamento com outras famílias de pescadores atingidas por Jirau. Passados quase quatro meses do seu sumiço, o corpo de Nicinha ainda não foi encontrado. Leia Mais