O economista Márcio Pochmann diz “que política é que nem feijão, precisa de pressão”.
E foi graças a protestos nas ruas e redes sociais, que ‘mixou’ a nomeação do General Peternelli para o cargo de presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai).
E não foi à toa a objeção coletiva. Nas redes sociais, o general exalta os anos de chumbo que também dizimaram populações indígenas.
“A Comissão Nacional da Verdade (CNV) incluiu em seu relatório final um número limitado de 10 etnias indígenas entre as 434 vítimas de graves violações de direitos humanos ocorridas no Brasil durante a ditadura militar entre 1964 a 1985. Segundo o relatório, no período investigado ao menos 8.350 indígenas foram mortos em massacres, esbulho de suas terras, remoções forçadas de seus territórios, contágio por doenças infecto-contagiosas, prisões, torturas e maus tratos. Muitos sofreram tentativas de extermínio.
No capítulo “Violações de direitos humanos dos povos indígenas” consta que entre os índios mortos estão, em maior número 3.500 indígenas Cinta-Larga (RO), 2.650 Waimiri-Atroari (AM), 1.180 índios da etnia Tapayuna (MT), 354 Yanomami (AM/RR), 192 Xetá (PR), 176 Panará (MT), 118 Parakanã (PA), 85 Xavante de Marãiwatsédé (MT), 72 Araweté (PA) e mais de 14 Arara (PA).”
Fora General!
As populações indígenas precisam de proteção, não perseguição.