BATOCHIO: “A SOCIEDADE DARÁ UM BASTA NOS ABUSOS DA LAVA JATO”

BATOCHIO: “A SOCIEDADE DARÁ UM BASTA NOS ABUSOS DA LAVA JATO”

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247 – Advogado de Guido Mantega e Antonio Palocci, ex-ministros dos governos Lula e Dilma que foram alvos de prisões polêmicas na Lava Jato nos últimos dias, José Roberto Batochio afirma, em crítica à investigação, que “a liberdade está sendo cerceada”.

Em entrevista ao programa do Diário do Centro do Mundo na TVT, Batochio afirma: “A liberdade humana virou uma coisa de quinta categoria, prendem assim sem mais nem menos. Há um nicho de pessoas mais inclinadas ao autoritarismo, levando o Brasil a um passo da barbárie. Foi uma detenção abusiva, autoritária e desumana”.

As duas prisões foram cercadas de questionamentos. A de Mantega porque o ex-ministro estava no hospital acompanhando a esposa, com câncer, em uma cirurgia. Ele foi solto pelo juiz Sérgio Moro horas depois. E a de Palocci porque na decisão de Moro há uma série de presunções subjetivas para basear a prisão temporária.

“Juiz, para mim, tem que ser impessoal”, diz Batochio sobre Moro. “Se não for, o estado tem que tomar providências. Tem que ser equilibrado e manter equidistância. Não posso concordar com essa absoluta inadequação. É direito de todo cidadão ser julgado por um juiz imparcial. A lei assegura isso”, completa.

Questionado se haverá um ponto em que a sociedade se dará conta do autoritarismo, ele opina: “Sim, um momento de consciência coletiva se dará contra esse clima de delações, grampos. O público leigo vai entender que não é assim que se faz. Todos nós queremos que não haja mais corrupção, mas o estado não pode violar os direitos e nem praticar crimes”.

As duas prisões foram cercadas de questionamentos. A de Mantega porque o ex-ministro estava no hospital acompanhando a esposa, com câncer, em uma cirurgia. Ele foi solto pelo juiz Sérgio Moro horas depois. E a de Palocci porque na decisão de Moro há uma série de presunções subjetivas para basear a prisão temporária.

“Juiz, para mim, tem que ser impessoal”, diz Batochio sobre Moro. “Se não for, o estado tem que tomar providências. Tem que ser equilibrado e manter equidistância. Não posso concordar com essa absoluta inadequação. É direito de todo cidadão ser julgado por um juiz imparcial. A lei assegura isso”, completa.

Questionado se haverá um ponto em que a sociedade se dará conta do autoritarismo, ele opina: “Sim, um momento de consciência coletiva se dará contra esse clima de delações, grampos. O público leigo vai entender que não é assim que se faz. Todos nós queremos que não haja mais corrupção, mas o estado não pode violar os direitos e nem praticar crimes”.

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