POR FERNANDO BRITO, editor do Tijolaço
“São” Geraldo Alckmin, até agora invulnerável às denúncias de corrupção, tem problemas pela frente.
E não aqueles negócios da Alstom, que a imprensa não gosta muito de tratar.
É que, agora há pouco, o Valor confirmou que “pelo menos três candidatos a delatores ligados ao Grupo Odebrecht relataram aos investigadores da Operação Lava Jato nomes de supostos arrecadadores de caixa dois que teriam captado recursos e os destinado, ao menos em parte, ao abastecimento de campanhas eleitorais do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB)”
“Ao explicar o significado dos apelidos e valores vinculados a contratos de obras públicas que constam da contabilidade do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht — espécie de divisão da propina revelada pela secretária da empresa Maria Lúcia Tavares —, os delatores do grupo empresarial confirmaram aos procuradores que o codinome “santo” se trata do apelido usado para se referir a Geraldo Alckmin.’
Ouvida pelo jornal, a assessoria do governador deu a resposta-padrão: todas as doações foram contabilizadas.
Neste caso também há referência ao apelido “santo”, diz o Valor.
Mas que ninguém se apresse a condenar Alckmin. O tal santo pode não ser vinculado à Opus Dei.
Talvez seja à Opus Peguei.