Há muito tempo não se via na Capital uma manifestação com uma diversidade de vozes tão marcante.
A principal avenida da cidade, a Sete de Setembro, foi tomada por manifestantes de vários sindicatos, movimentos sociais, estudantes, servidores de órgãos públicos estaduais, municipais e federais, líderes religiosos e trabalhadores da iniciativa pública e privada.
A ameaça de perda de um dia de salário não intimidou quem decidiu reagir às reformas que comprometem direitos garantidos ao longo de décadas.
Todos se uniram contra as reformas trabalhista, previdenciária e contra a lei da terceirização.
O interesse coletivo se sobrepôs às divergências ideológicas ou partidárias.
O ato unificado durou toda a manhã de sexta-feira e não houve nenhum incidente registrado.
A rede salesiana suspendeu as aulas e foi representada pelo bispo Antônio
Vários sindicatos confeccionaram camisetas ou levaram faixas e cartazes, o que realçou a diversidade de trabalhadores no ato de protesto.
Houve momento de oração e protesto contra bancada federal de Rondônia que tem apoiado as reformas nefastas do governo. Só um deputado federal votou contra a perda de mais de 100 direitos trabalhistas garantidos pelas CLT.