Já que sabemos viver só do que a mão alcançar
Também podemos sonhar, sem dormir
Quem vem de terra alta sente sempre falta
Do que não pode existir, se encolhemos até ser impossíveis de esmagar,
Dar-se um jeito de escapar, sem fugir,
Já que nada temos só carregaremos peso que ajude a subir,
Praticando não saber nada do lado de lá
Um brilho do que não há, vem cobrir
Nossa pela escura capa de armadura nada pode destruir,
Toda vez que esmorecer a vontade de cantar
Vai sempre um doido gritar “tamo afim”
De festa enquanto dorme o inimigo enorme, neles em nós e em mim.
Siba