2017: O ANO EM QUE A GLOBO DESCOBRIU O RACISMO

2017: O ANO EM QUE A GLOBO DESCOBRIU O RACISMO

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247 – O ano de 2017 foi também aquele em que a Globo, dolorosamente, descobriu o racismo, com o caso William Waack, jornalista que era um dos principais formuladores da casa e foi demitido após o vazamento do áudio em que fala “coisa de preto”.

Até então, para combater políticas de cotas e de inclusão racial, a Globo vendia a tese, defendida pelo seu diretor Ali Kamel, de que o Brasil não é um país racista – Kamel é autor da obra “Não somos racistas”.

Nada mais distante da realidade. Uma pesquisa divulgada neste domingo pelo jornalista Ancelmo Gois, do próprio Globo, revela que a grande maioria da população negra já sofreu ofensas raciais. De acordo com os dados do Instituto Locomotiva, 66% dos negros já ouviram a frase “preto, quando não caga na entrada, caga na saída”. Outros 58% já foram chamados de macacos. E 72% já foram criticados pelo “cabelo Bombril”.

Em vídeo, a deputado Benedita da Silva explica o que é coisa de preto. Inscreva-se na TV 247 e confira abaixo:

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