O que captei com uma publicação que viralizou

O que captei com uma publicação que viralizou

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Quando você passa uma mensagem que atinge seu pequeno círculo de amigos na sua página, descobre apenas os que gostaram e os que odiaram.

O que se capta não serve como parâmetro social, sobretudo se for uma pessoa seletiva como eu. Embora meu perfil seja aberto ao público, expulso os reacionários.

Agora, numa publicação que completa hoje uma semana de compartilhamentos ininterruptos, com mais de 3,4 milhões de visualizações e mais de 100 mil compartilhamentos, você enxerga muito do Brasil.

Embora me deixe feliz a imensa maioria de curtidas sobre as caras feias, me entristeceu ver a intensidade de burrice, egoísmo e ódio partidário.

São três coisas que nada têm a ver com a essência transformadora da política. São elementos que cegam e segregam.

Sofri vendo tantos falarem em Deus e Direito, sem a mais remota conexão com os fatos que estamos vivendo.

Foi duro, mas um excelente termômetro pra construir novas reflexões e contribuir com a verdadeira política.

Nossa classe política não vai se moralizar com eleitores tão desonestos, movidos por interesses individuais ou de classe.

Quando me atiçam à disputa por um mandato, sempre respondo: não temo os políticos canalhas, mas os eleitores canalhas.

Se não for pra mudar a consciência do eleitor, seguirei só fiscalizando e denunciando os maus políticos.

Opa, eu disse ‘só’?

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