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Mês: setembro 2018
Artigo | Mulheres são decisivas sempre, hoje mais do que nunca
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Nota de repúdio – Música ofensiva às mulheres na Marcha da Família do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro
A Comissão da Mulher Advogada (CDMA) da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Pernambuco, manifesta seu profundo repúdio a uma das músicas cantadas neste domingo (23.09) durante a “Marcha da Família” do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro, que aconteceu no bairro de Boa Viagem, na cidade do Recife. Leia Mais
Gosto das previsões de wilson, o gomes
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Candidatos inelegíveis terão de devolver recursos públicos de campanha
Agência Brasil – Todos os candidatos julgados inelegíveis pela Justiça Eleitoral terão de devolver os recursos públicos usados na campanha deste ano. A interpretação é da Procuradoria Geral da República e inclui o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve o registro da candidatura negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Leia Mais
Proibição de doações empresariais não blindam política dos interesses privados
Via pessoa física, empresários seguem financiando candidaturas afins aos seus propósitos e impedem renovação Leia Mais
O que os índices de rejeição dizem sobre os possíveis caminhos do voto útil
Recorte do Ibope aponta tendências para escolhas dos indecisos e votos estratégicos.
Bolsonaro tem maior rejeição entre eleitores dos adversários, o que sugere mais dificuldades para atrair votos.
No El País, por RODOLFO BORGES
O grande número de candidatos ao Palácio do Planalto colocou o voto útil na pauta da disputa presidencial deste ano. Enquanto o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) conclama o eleitorado anti-PT na expectativa de chegar ao segundo turno, os apoiadores do deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) tentam arregimentar votos para sonhar em encerrar a disputa logo no primeiro turno. O detalhamento das rejeições entre os eleitores aos principais candidatos da disputa medidas pela pesquisa Ibope do dia 11 de setembro indica como o intercâmbio de votos pode se desenvolver até o dia da votação. Bolsonaro, por exemplo, cresceu de forma consistente nas pesquisas nas últimas semanas, mas é o candidato com maior rejeição entre os eleitores de todos os seus adversários, os indecisos e aqueles que dizem votar em branco ou nulo, o que indica mais dificuldades de atrair votos úteis na reta final.
A maior rejeição a Bolsonaro (78%) aparece entre os eleitores do ex-prefeito Fernando Haddad (PT). Na sequência, aparecem os eleitores de Alckmin, com 61%, de Ciro Gomes (PDT), com 60%, e de Marina Silva (Rede), com 58%. Quando se trata dos eleitores de todos os outros oito candidatos somados, 44% dizem rejeitar o capitão reformado do Exército. Entre os indecisos, que contabilizam hoje 10,3 milhões de votos, a proporção é de 35%, enquanto 55% dos que dizem votar branco ou nulo rejeitam Bolsonaro. Os números sugerem que Bolsonaro terá mais dificuldade para seguir crescendo, e mesmo que pode estar se aproximando de seu teto —mas essa análise já vem sendo feita há dias sem se confirmar.
Por outro lado, apenas 25% daqueles que declararam voto em Bolsonaro rejeitam Alckmin (eram 30% em agosto), que pretende —e precisa— conquistar votos do deputado para seguir na disputa após o dia 7 de outubro. Entre o eleitorado dos oito candidatos com menos votos, entre eles Alvaro Dias (Podemos), Henrique Meirelles (MDB) e João Amoêdo (Novo), Alckmin também está entre os menos rejeitados (17%), junto com Ciro (18%). O tucano ainda concorre bem pelos votos de Marina Silva (Rede), que tem derretido nas pesquisas de intenção de voto. Segundo a pesquisa,13% dos eleitores da ex-ministra rejeitam Alckmin —12% deles rejeitam Haddad e 14% rejeitam Ciro.
Os candidatos do PSDB, PT e PDT também disputam quase nas mesmas condições os votos dos indecisos: Haddad e Ciro são rejeitados por apenas 9%, enquanto Alckmin o é por 8%. O petista e o pedetista, os dois representantes da esquerda mais bem cotados na corrida presidencial, também podem intercambiar votos facilmente. Apenas 9% dos eleitores de Haddad rejeita Ciro, enquanto 11% dos eleitores do ex-governador do Ceará rejeitam o petista. O candidato do PDT já começou a disparar diretamente contra a candidatura do substituto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto Haddad prioriza agenda no Nordeste para garantir que herdará o eleitorado lulista.
Convicção
Entre os eleitores dos candidatos mais bem posicionados nas pesquisas, os mais convictos de acordo com o último levantamento do Ibope são os de Bolsonaro: 54% dos que declararam voto nele dizem que não mudam a decisão de jeito nenhum e outros 19% consideram sua escolha “firme”, apesar de dizerem que ainda podem mudar de voto. O segundo eleitorado mais decidido é o de Haddad, com 40% de certeza e 27% de “decisão firme”. As situações de Ciro Gomes, Alckmin e Marina são parecidas: 27% dos que dizem votar no candidato do PDT o fazem com certeza e 22% já se decidiram de forma firme. No caso de Alckmin, 23% dizem ter certeza e 27% tomaram uma decisão firme. Para Marina, são 29% de certeza e 24% de firmeza.
Quando se trata dos outros oito candidatos, 22% dos eleitores se dizem decididos e 21% se dizem firmes. Entre os que declaram votar branco ou nulo, apenas 28% já se decidiram e 22% se dizem firmes. Ou seja, apesar das tendências de crescimento ou queda indicadas pelas pesquisas de intenção de voto darem a impressão de que a corrida eleitoral pode estar definida, ainda há milhões de eleitores suscetíveis às mensagens disparadas diariamente pelas campanhas dos candidatos à Presidência. Os dados de rejeição podem servir de norte para entender o que deve acontecer nas próximas duas semanas e meia, mas isso vai depender da efetividade das campanhas na disputa por votos.
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Na Revista Fórum – O Brasil ocupa a posição 152 de 190 países quando o assunto é mulheres no parlamento. O dado foi divulgado em março de 2018 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e foi monitorado pela Inter-Parliamentary Union, com sede na Suíça. Leia Mais