Deputado se diz ‘colonizador’ de Rondônia, relativiza queimadas e atribui progresso à eliminação da floresta

Deputado se diz ‘colonizador’ de Rondônia, relativiza queimadas e atribui progresso à eliminação da floresta

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Lúcio Mosquini, do MDB, líder da bancada federal de Rondônia, que aparece entre os piores parlamentares na parcial da votação popular do Prêmio Congresso em Foco 2019, admitiu que para fazer o estado produzir foi preciso eliminar a floresta.

Ao usar microfone no púlpito do Plenário da Câmara Federal, defendeu o presidente Jair Bolsonaro de críticas pela catástrofe ambiental na Amazônia e contou como vantagem a destruição de florestas para gerar progresso em Rondônia.

Explicou que foi possível produzir “Porque na época nossa cultura era de eliminar a floresta, e até de fazer queimadas. Mas hoje não é mais”.

Lúcio Mosquini, pasme, disse nunca ter visto o presidente dar qualquer declaração que possa ter servido de estímulo às queimadas que se alastram nos estados da Amazônia Legal.

O que Bolsonaro disse contra a política ambiental, está na internet pra todo mundo rever.

Em abril uma operação do Ibama resultou na queima de caminhões e tratores que faziam retirada ilegal de madeira na Floresta Nacional do Jamari (Flona). A inutilização do maquinário dos criminosos é prevista no decreto 6.514 de 2008.

Na ocasião, foi com os criminosos que o presidente Jair Bolsonaro se solidarizou em vídeo gravado com o senador Marcos Rogério (DEM).

O próprio deputado mandou recado madeireiros via WhatsApp, para anunciar flexibilização da legislação ambiental e substituição de fiscais que causavam ‘descontentamento’. Segundo ele, após conversa com o ministro do Meio Ambiente.

Rondônia é o terceiro estado com maior média (4184) de focos de queimadas em agosto. Até o dia 27 foram 5327 focos.

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