Mulher laranja é fruto bichado

Mulher laranja é fruto bichado

Partidos usam mulheres como laranjas para preencher cota nas eleições

O Estadão trouxe um levantamento deprimente das eleições 2020: ” Das 173 mil mulheres aptas a disputar o cargo de vereador no domingo passado, 6.372 tiveram apenas um ou nenhum voto”.

Isso significa que nem as candidatas votaram e si mesmas.

Um sinal claro de que foram usadas para cumprir a cota feminina de 30% de candidaturas, obrigatória aos partidos.

As que tiveram pouquíssimos votos também podem ter sido usadas pelo laranjal partidário, pois o resultado pífio indica que não fizeram campanha.

Pior, uma parcela delas recebeu R$ 877 mil do fundo eleitoral, dinheiro público destinado a financiar campanhas que foi desviado de sua finalidade.

Aposto que a maior parte desse dinheiro bancou campanhas de homens.

A mulher que se presta a ser laranja e o partido que desvia recurso de candidatura feminina corrompem o processo eleitoral dito democrático.

A força se concentra nas candidaturas masculinas e a representatividade feminina na política não chega nem perto da cota obrigatória.

Em Porto Velho, as mulheres são 9,52% dos eleitos na Câmara de Vereadores e os homens 90,48%.

Pior que estava, ficou. De quatro, caímos para duas vereadoras.

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