A Amazônia segundo Lúcio Flávio Pinto; Energia na província

A Amazônia segundo Lúcio Flávio Pinto; Energia na província

Amazônia Real- Há sete anos a terceira e a quarta maiores hidrelétricas brasileiras transmitem o equivalente a quase 10% da potência de energia do país para a região sul, podendo suprir de 60 a 80 milhões de habitantes quando na sua plenitude. A energia sai de duas usinas instaladas no rio Madeira, a de Santo Antônio e Jirau, às proximidades da capital, Porto Velho por duas linhas de transmissão em alta voltagem e corrente contínua.

Elas são as maiores do mundo, com 2,7 mil quilômetros de extensão, até o interior de São Paulo e do Rio de Janeiro. Só as hidrelétricas custaram 40 bilhões de reais.

Nem todos os 1,8 milhão de habitantes de Rondônia receberam a energia das duas grandes usinas, embora o Estado tenha se transformado no 6º maior produtor de energia do Brasil. Só agora é que 57 mil moradores da região de influência direta ou indireta do complexo Jirau-Santo Antônio, incluindo os do vizinho Estado do Acre, sem geração hidrelétrica própria, começarão a ser beneficiados pela energia extraída no seu próprio território, graças a uma linha de transmissão de 1,1 mil quilômetros, em menor tensão.

O investimento realizado entre 2018 e este ano é de 1,37 bilhão de reais (um bilhão em Rondônia e R$ 370 milhões no Acre), executado pela Energisa, que não é proprietária das usinas. A empresa informa que com essas obras concluídas será possível reformar, até 2025, 50 usinas termelétricas que abastecem os moradores de localidades remotas à base de derivados de petróleo. A previsão é de, com essa substituição, economizar R$ 870 milhões por ano e aposentar a energia poluidora das velhas termelétricas por fontes renováveis.

A colônia amazônica, na sua nova versão de província energética brasileira (e mundial), penhorada, agradece.

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