Dançarina vai à delegacia e registra denúncia contra deputado Geraldo da Rondônia

Dançarina vai à delegacia e registra denúncia contra deputado Geraldo da Rondônia

A profissional de dança Carolina Silva Knightz, registrou denúncia na 2ª delegacia de polícia de Porto Velho contra o deputado estadual, Geraldo da Rondônia, por lesão corporal, constrangimento e abuso de autoridade. 


Ela relatou a violência verbal e física que sofreu num evento em Ariquemes no sábado, 12.

Ao sair da casa de eventos para descansar da apresentação com Gabriel Parada e Banda, ela conta que foi abordada por um assessor do deputado, que lhe fez uma proposta que considerou indecente e humilhante.

“Ele me ofereceu 100 reais para dançar perto da mesa do deputado. Eu estava trabalhando num evento, mas ele achou que podia me comprar para dançar pra ele”.

Como recusou, Bárbara diz que começou a receber provocações quando deixou o palco outras vezes para se refrescar do lado de fora da casa de eventos.

Depois de cerca de três horas de apresentação, o próprio deputado a teria abordado com ofensas.

“Ele começou a dizer coisas como ‘essa banda de merda’, ‘você muito metida’ e ‘você não é nada’, diz a dançarina.

Indignada, Bárbara diz que encarou o deputado e explicou que é dançarina profissional há duas décadas, que não se vendia para dançar para ele e que seus assessores a estavam humilhando por ter recusado a proposta indecente.

“Foi nessa hora do bate boca que ele me deu um tapa. Era pra pegar no rosto, mas atingiu meu corpo. Se eu não me afastasse não sei o que mais poderia ter acontecido”, relatou.

A organização da festa Bendita Sunset confirmou a agressão verbal e física em nota de repúdio ao deputado e destacou que “atitudes como essa incitam a violência e o desrespeito com as mulheres”.

A agressão foi amplamente divulgada na imprensa e com a grande repercussão, o filho do deputado também usou as redes sociais para acusar a dançarina de estar buscando fama. 

Matheus da Rondônia desativou os comentários no Instagram para segurar a avalanche de críticas à conduta do pai. 

Na capital, entidades e coletivos populares se mobilizam para protestar e levar a denúncia a OAB-RO e Assembleia Legislativa do Estado.

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