Dia do jornalista marcado por mortes, ofensas e perseguições

Dia do jornalista marcado por mortes, ofensas e perseguições

Não há o que comemorar neste Dia do Jornalista, sobretudo porque muitos morreram divulgando informações ou denúncias importantes da pandemia.

Agradecer sim, pelos que estão vivos e resistem bravamente à humilhação, desprezo e perseguição do presidente da república.

O relatório “Violações à Liberdade de Expressão”, divulgado anualmente pela Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) mostrou como a vida piorou para os jornalistas com a eleição de Bolsonaro.

“Ao longo de 2020, num contexto de pandemia de Covid-19, casos de agressões físicas, ofensas e intimidações a jornalistas aumentaram 168% em comparação a 2019. Foram 150 casos registrados, envolvendo pelo menos 189 profissionais e veículos de comunicação, além do assassinato de um profissional.
As ofensas foram a forma de violência mais frequente, com 59 casos contra 68 jornalistas, um aumento de 637% em comparação a 2019.”

A ONG Repórteres sem Fronteiras, mostrou que o Brasil aparece na posição 107 no ranking de liberdade de imprensa, feito com 180 países.

“Essa é a pior posição do país desde 2002, quando o estudo começou a ser feito.”

Aos jornalistas independentes que enfrentam obstáculos piores para obter informações e contar ‘outra história’, meus parabéns e agradecimentos.

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