Em Porto Velho, foi em frente o Tribunal de Justiça de Rondônia o ato para exigir a prorrogação da medida cautelar que suspende os despejos na pandemia, expedida pelo Supremo Tribunal Federal – STF, por meio da ADPF 828.
Várias organizações do campo e da cidade se mobilizaram em atos por todo o país nesta quinta-feira para que judiciário prolongue a proibição das remoções.
Os despejos estão proibidos só até o próximo dia 31 de março, e de acordo com dados compilados pela Campanha Despejo Zero, articulação nacional que reúne 175 entidades, desde que a pandemia de covid-19 chegou ao Brasil em março de 2020 até fevereiro de 2022 houve um aumento de 602% no número de famílias ameaçadas de perder a moradia.
Se a medida não for prorrogada mais de 132 mil famílias, cerca de 500 mil pessoas poderão ser despejadas de seus lares em grave crise social e econômica no país.
Em Rondônia os despejos ameaçam mais de dez mil famílias. No ato na capital estiveram presentes várias famílias do assentamento Chico Mendes, da Gleba Garça, linha H27.
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