Filme ‘O Território’ estreia em Nova York como protesto indígena e contra reeleição de Jair Bolsonaro

Filme ‘O Território’ estreia em Nova York como protesto indígena e contra reeleição de Jair Bolsonaro

As imagens feitas pelos indígenas transportam quem vê o filma à realidade de destruição e violência contra os povos da floresta no período de governo Bolsonaro e devem impactar no período eleitoral

Foi de graça e ao ar livre no Central Park, a exibição do documentário “O Território” que conta a luta do povo indígena Uru Eu Wau Wau para proteger seu território de invasões e destruição ambiental.

Vencedor de mais de dez prêmios internacionais e com 95% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme do diretor Alex Pritz é coproduzido por Gabriel Uchida e indígenas e tem a ativista Txai Suruí como produtora executiva.

Neidinha Suruí e Bitate Uru Eu Wau Wau são protagonistas do filme e na estreia falaram à imprensa sobre como previram que as ameaças aos povos indígenas aumentariam coma eleição de Jair Bolsonaro.

A sensação de desespero pelos discursos e políticas do presidente contra o meio ambiente e povos originários foi retratada no filme ainda na eleição de 2018.

“Eu tinha certeza que ele eleito ia tirar os direitos dos povos indígenas, ia aumentar o desmatamento na Amazônia, ia aumentar a insegurança dos ativistas e tudo se confirmou”, disse Neidinha Suruí em Nova York.

O Território chegará às telas de cinema do Brasil no dia 08 de setembro e fará parte da mostra Mês Amazônia no CineSesc.

As imagens feitas pelos indígenas transportam quem vê o filma à realidade de destruição e violência contra os povos da floresta no período de governo Bolsonaro e devem impactar no período eleitoral.

“Quem em 2022 a gente consiga mudar. Mudar para um Brasil melhor, onde o compromisso com a floresta Amazônica, o compromisso com o direito do cidadão e cidadã brasileira se concretize. E com a defesa dos povos indígenas. Eu tenho essa esperança. Eu acredito muito que o Brasil vai mudar e o filme O Território vai ajudar nessa mudança”, concluiu Neidinha.

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