Revista Fórum – Conselho Indigenista Missionário (Cimi) divulgou vídeos que mostram novos ataques brutais de jagunços de fazendeiros contra indígenas Guarani Kaiowá no Mato Grosso do Sul, na noite deste domingo (5). No sábado (4), um grupo armado já havia deflagrado ataquesem meio às retomadas na Terra Indígena Panambi-Lagoa Rica, identificada e delimitada desde 2011, em Douradina (MS), deixando ao menos dez Guarani Kaiowá feridos, dois em estado grave. Leia Mais
Dez filmes que contam a história da luta pela terra no Brasil
Brasil de Fato preparou uma lista de produções audiovisuais sobre a história do movimento camponês brasileiro
MPF recomenda que prefeitura de Ji-Paraná (RO) destine imóvel para moradia de estudantes indígenas
MPF – Um imóvel construído em Ji-Paraná (RO) com verbas federais deve ser destinado para a finalidade à qual foi planejado: ser a Casa do Estudante Indígena. Essa é a recomendação do Ministério Público Federal (MPF) para a Prefeitura, que após a construção, por falta de administração, destinou o imóvel a uma cooperativa. Leia Mais
Rondônia concentra índices alarmantes de Conflitos no Campo no país em 2023
No dia 05 de agosto, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) lança a 38a edição da publicação Conflitos no Campo Brasil, apontando o balanço dos dados da violência ligada a questões agrárias no país ao longo de 2023. Leia Mais
Centrão governa 60 das 70 cidades mais desmatadas do Brasil
MDB, União Brasil e PSD dominam a lista; entre os partidos progressistas, apenas PDT e PSB aparecem na relação
Documentário registra a vida e a obra do compositor Ernesto Melo
Por Adaides Batista dos Santos – Dadá – Ernesto Melo, conhecido carinhosamente como “o poeta da cidade” de Porto Velho, é o protagonista de um documentário que celebra sua vida e obra. Este compositor popular, cuja música e poesia capturam a alma e a história de Porto Velho, no documentário convida o público a uma viagem pelos bairros antigos da cidade, onde canta suas canções e conversa com antigos moradores, poetas e compositores, sobre a história da cidade de Porto Velho e seus bairros. Leia Mais
Após dois meses, desintrusão na Terra Indígena Karipuna é finalizada
Agência Brasil – O governo fez nesta terça-feira (30), na aldeia Panorama, em Rondônia, entre a capital Porto Velho e o município de Nova Mamoré, uma cerimônia para marcar a conclusão da operação de retirada de invasores da Terra Indígena Karipuna.
O processo de desintrusão, que é a retirada dos invasores ilegais, começou em junho e marca o retorno dos povos originários. Os karipuna já têm direito homologado à área desde 1998, mas somente, em 2020, conseguiram, no Supremo Tribunal Federal (STF), a retirada definitiva dos madeireiros e grileiros que ocupavam a região.
Essa é a quarta desintrusão realizada pelo governo federal desde 2023, conforme o secretário-executivo do Ministério dos Povos Indígenas e atual ministro em exercício, Eloy Terena. Também ocorreram operações nas terras indígenas Apyterewa, Trincheira Bacajá, Alto Rio Gama, no Pará. Na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, a operação ainda não foi finalizada.
“Proteger terra indígena é compromisso constitucional do Estado brasileiro”, afirmou Eloy Terena.
Histórico
O povo indígena Karipuna, que já contou com uma população de cerca de 5 mil pessoas, no momento do primeiro contato com os não indígenas, ocupava uma área de mais de 200 mil hectares. Em 1988, a área foi reduzida para 153 mil hectares, um pouco menor que Altamira, no Pará, a maior cidade do país em extensão territorial, que conta com 159 mil hectares.
O contato com os não indígenas e a chegada de doenças virais, como gripe, coqueluche e catapora, levou ao povo quase à extinção, com apenas sete indivíduos. Agora, são 63.
“No passado, muitos faleceram através das doenças e por causa do contato. Quase fomos extintos”, conta André Karipuna, cacique da Aldeia Panorama.
“É a nossa missão institucional manter essa terra livre, fazer com que essa população aumente, fazer com que os direitos sociais cheguem, fazer com que todo esse quadro do passado não se repita”, destacou Joenia Wapichana, presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas, ao participar da cerimônia que marcou o fim da desintrusão do território.
Desintrusão
A operação para retirar grileiros e extrativistas ilegais contou com a participação de mais de 20 órgãos federais. Foram apreendidos 54 metros cúbicos de madeira ilegal e foram destruídas 25 edificações,17 pontes e seis acessos à terra indígena.
De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a terra indígena Karipuna foi a mais invadida no estado de Rondônia ao longo dos anos. A conclusão do processo de desintrusão vai trazer mais proteção e segurança para essa população.
A próxima fase é o processo de consolidação do território, que envolverá o Ministério dos Povos Originários e a Funai para a regularização fundiária e implementação de políticas públicas indigenistas.
Edição: Carolina Pimentel
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Neste sábado, dia 03 de agosto de 2024, das 19h às 21h30min, acontecerá no Pátio da Igreja Católica no Distrito de São Carlos – Baixo Madeira, o projeto cultural “Sarau Itinerante: Cultura é Arte no Beradão”. Leia Mais