Filme mostra desafios enfrentados por mulheres durante a pandemia de Covid-19

Filme mostra desafios enfrentados por mulheres durante a pandemia de Covid-19


O lançamento do filme Mulheres & Covid será no dia 21 de março de 2024, às 10h, no auditório do Museu da Vida, na Fiocruz (Endereço Av. Brasil, 4365).
A exibição será aberta ao público e gratuita.

No documentário, dirigido por Fernanda Kopanakis e Ivan de Angelis, por meio de depoimentos de mulheres de diversos territórios do Brasil, narra os espinhosos desafios enfrentados durante a pandemia de Covid-19.

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CITADOS POR INVESTIGADO PRESTIGIAM PRÉ-ESTRÉIA DO FILME DA LAVA JATO

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Tinha tapete vermelho e tudo mais, só que os convidados ilustres que inspiraram personagens do filme “Polícia Federal – A Lei é para Todos”, evitaram exibicionismo com entrevistas.

O juiz Sérgio Moro, o procurador Deltan Dallagnol e delegados que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato tentaram se passar por espectadores comuns.

Impossível, pois além do trabalho deles ser retratado no filme, há dois dias um investigado colocou sob suspeita toda a operação de combate à corrupção.

A Folha de São Paulo noticiou e correu de boca em boca a acusação do advogado Rodrigo Tacla Duran, ex-funcionário da Odebrecht, de negociações paralelas feitas por outro advogado, Carlos Zucolotto Junior, amigo e padrinho de casamento de Moro.

A esposa do juiz, Rosângela, que foi sócia no escritório de Zucolotto também estava na plateia.

O advogado da Odebrecht diz ter provas de que pagaria ao amigo de Sérgio Moro, por meio de caixa dois, pelo abrandamento da pena e diminuição de multa em acordo de delação premiada.

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Sérgio Moro negou a acusação, defendeu a honra do amigo e pasme, disse que declaração de delator foragido não vale nada.

Em nota, o juiz afirmou:

– o advogado Carlos Zucoloto Jr. é advogado sério e competente, atua na área trabalhista e não atua na área criminal;
– o relato de que o advogado em questão teria tratado com o acusado foragido Rodrigo Tacla Duran sobre acordo de colaboração premiada é absolutamente falso;
– nenhum dos membros do Ministério Público Federal da Força Tarefa em Curitiba confirmou qualquer contato do referido advogado sobre o referido assunto ou sobre qualquer outro porque de fato não ocorreu qualquer contato;
– Rodrigo Tacla Duran não apresentou à jornalista responsável pela matéria qualquer prova de suas inverídicas afirmações e o seu relato não encontra apoio em nenhuma outra fonte;
– Rodrigo Tacla Duran é acusado de lavagem de dinheiro de milhões de dólares e teve a sua prisão preventiva decretada por este julgador, tendo se refugiado na Espanha para fugir da ação da Justiça;
– o advogado Carlos Zucoloto Jr. é meu amigo pessoal e lamento que o seu nome seja utilizado por um acusado foragido e em uma matéria jornalística irresponsável para denegrir-me; e
– lamenta-se o crédito dado pela jornalista ao relato falso de um acusado foragido, tendo ela sido alertada da falsidade por todas as pessoas citadas na matéria.

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O fato é que o advogado Tacla Duran, acusado de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, colocou em relevo a interrogação que faltava no título do filme que lotou 8 salas de cinema.

A Lei É Para Todos?

Aliás, esse título, provadas ou não as acusações que colocam sob suspeita a força-tarefa, sem a interrogação, não passa de um insulto a quem convive com decisões ‘inexplicáveis’ de Sérgio Moro como quando absolveu Cláudia Cruz e Adriana Ancelmo mesmo com provas robustas.

A lei é para todos, mas a partir da Operação Lava Jato, pelo tratamento diferenciado dado aos investigados, cada vez mais pessoas se perguntam se todos são realmente iguais perante a lei.

Por que a Câmara negou autorização para o Supremo Tribunal Federal investigar imediatamente Michel Temer, primeiro presidente acusado por corrupção?

Por que o Conselho de Ética arquivou a denúncia contra Aécio Neves que poderia resultar em sua cassação?

Ambos, não foram só citados por investigados em esquemas monumentais de corrupção. Contra eles, não pesam só depoimentos de delatores, mas imagens e sons captados pela Polícia Federal.

Pior, gravações que relevaram conspiração para interferir na Operação Lava Jato, inclusive com a ajuda do então ministro da justiça Osmar Serraglio, a quem Aécio chamou de “um bosta do caralho”.

(…). Porque aí mexia na PF. O que que vai acontecer agora? Vai vim um inquérito de uma porrada de gente, caralho, eles são tão bunda mole que eles não (têm) o cara que vai distribuir os inquéritos para o delegado. Você tem lá cem, sei lá, 2.000 delegados da Polícia Federal. Você tem que escolher dez caras, né?

Enfim, para ter sentido o título do filme sobre a Lava Jato, falta uma interrogação.

A Lei Vale Para Todos?

Coloquem a interrogação ou mudem o gênero, de drama policial pra comédia.