Mulher de Cunha vira ré na Operação LEVA JEITO pra lavadeira

Mulher de Cunha vira ré na Operação LEVA JEITO pra lavadeira

Não colou a desculpa da mulher de Eduardo Cunha de que não sabia de onde vinha o dinheiro que esbanjou em viagens internacionais com rotina de luxo.
À mulher de Cunha não basta ser honesta, tem que parecer honesta.

Para Rodrigo Janot, Procurador Geral da República, Cláudia Cruz é pra la de suspeita pelas vultuosas despesas de cartões de créditos pagas com recursos das contas secretas que eram mantidas na Suíça e que ela controlava. O montante gasto que a madame diz não saber de onde vinha é propina que seu marido recebeu para ‘viabilizar’ a aquisição, pela Petrobras, de 50% do bloco 4 de um campo de exploração de petróleo na costa do Benin, na África.

Segundo o Procurador, Cláudia tinha plena consciência de que lavava e gastava dinheiro obtido de modo ilícito.

Se ela será de fato responsabilizada, são outros 1,5 milhão e quinhentos.

Pessoas comuns que gastam o que ganham com o suor do trabalho, sequer conseguem imaginar como alguém vê dinheiro cair na conta e dispõe sem se preocupar de onde veio.

Barcelona, São Petersburgo, Roma, Florença, Dubai, Cascais, Estados Unidos, França…

Pouca gente fecha os olhos, imagina e acha que poderia viver a situação sem medo de uma cutucada nas costas ou da visita de agentes federais no amanhecer de um dia qualquer.

US$ 23 mil para se hospedar no The Perry, US$ 6,1 mil num restaurante, US$ 3,5 mil na Ermenegildo Zegna, US$ 3,8 mil na Salvatore Ferragamo, US$ 1,5 mil na Giorgio Armani…

Como uma jornalista não teve preocupação em investigar a origem do dinheiro que bancou suas mordomias? Aí, fica fácil fechar os olhos e imaginar.

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