Rede Globo deturpa contexto para acusar esquerda de deturpar fala de procuradores

Rede Globo deturpa contexto para acusar esquerda de deturpar fala de procuradores

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Na edição do Bom Dia Brasil desta sexta-feira (16), viu-se o esforço patético da emissora em manipular o contexto da denúncia dos procuradores do MPF para abafar um frase que viralizou nas redes sociais.

“Não temos provas, mas temos convicção”, é o contexto resumido de uma peça com 149 páginas que se restringe aos parâmetros de convencimento dos procuradores e não aos limites legais.

A frase que teve efeito viral sarcástico não compromete o que disseram os procuradores sobre como chegaram a conclusão de que o ex-presidente Lula é o chefe da quadrilha que sangrou os cofres da Petrobras.

“Dentro das evidências que nós coletamos, a nossa convicção com base em tudo que nos expusemos é que Lula continuou tendo proeminência nesse esquema, continuou sendo líder nesse esquema mesmo depois dele ter saído do governo”, disse Deltan Dellagnol.

Não só ele, mas também o procurador Henrique Pozzobon, utilizou a convicção como argumento jurídico para fundamentar uma denúncia por corrupção e lavagem de dinheiro.

A frase que ridicularizou os procuradores é a junção do que um e outro disseram.

De Pozzobon: “não teremos aqui provas cabais de que Lula é o efetivo proprietário no papel do apartamento

De Dellagnol: “Provas são pedaços da realidade, que geram convicção sobre um determinado fato ou hipótese.”

Simples assim.

A Rede Globo segue cumprindo seu papel no golpe continuado com parvoíce, deixando um rastro de provas e convicções de que está a serviço de determinados grupos e não da sociedade.

É a inequívoca conclusão do título: “Redes sociais repercutiram frases que procuradores não disseram.”

Disseram sim, tanto que pra abafar a repercussão negativa convocaram a Rede Globo pra inventar um novo contexto à denúncia e às falas dos procuradores.

Mas, o esforço da emissora não foi só para abafar o efeito de uma frase que expôs a denúncia sem provas cabais contra o ex-presidente.

É também para inibir um jargão que serve como cobrança para inúmeros casos com provas e convicções que são ignorados pelos investigadores da Lava Jato.

Se duvidar, a mulher de Lula, dona Marisa Letícia, pode ir presa antes mesmo da mulher de Eduardo Cunha, Cláudia Cruz, ser ouvida na Operação Lava Jato, apesar de todas as provas e convicções.

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