MEC: Conheça os pastores alvos da operação que prendeu Milton Ribeiro

MEC: Conheça os pastores alvos da operação que prendeu Milton Ribeiro

DCM – Nesta quarta-feira (22/6), a Polícia Federal cumpre a operação “Acesso Pago” com mandados de prisão contra o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. Ribeiro e Santos foram presos na manhã de hoje, em Santos (SP). A operação investiga a prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de verbas do Fundo Nacional da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação (MEC).

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Relatório da PF sobre Salles descreve “grave esquema criminoso de caráter transnacional”

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247 – A Polícia Federal denunciou em relatório que serviu de base à operação da manhã desta quarta-feira (19), um “grave esquema criminoso de caráter transnacional” envolvendo o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles e servidores do Ibama. O grupo é acusado de corrupção e tráfico internacional de madeiras. 

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Ricardo Salles: o que se sabe sobre denúncia contra ministro que gerou busca e apreensão da PF

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Ricardo Salles

Na BBC – A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (19/05) uma operação que teve como alvo o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, empresários do ramo madeireiro e servidores públicos, entre eles o presidente do Ibama, Eduardo Bim. Os investigadores apuram suspeitas de exportação ilegal de madeira.

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O que dizer de Temer ter orientado Joesley?

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Joesley Batista e Ricardo Saud foram presos após a divulgação de áudio em que sugerem que foram ‘orientados’ pelo ex-procurador da República, Marcelo Miller, sobre como conduzir o acordo de delação premiada.

“Por isso, é que eu quero que nós dois temos que estar 100% alinhado. Nós dois e o Marcelo, entendeu? É, mas nós dois temos que operar o Marcelo direitinho pra chegar no Janot e pá. Tã tã tã”, disse Joesley. Leia Mais

Temer quer vender até o ar que respiramos e a torcida do golpe não reage

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Onde estão os que embarcaram nos protestos a favor da deposição da presidenta eleita Dilma Rousseff?
Muitos aderiram aos chamados de movimentos como Brasil Livre e Vem Pra Rua alegando motivações distintas à pauta que se restringia ao Fora Dilma por perda de governabilidade e pelo fim da corrupção. Leia Mais

CITADOS POR INVESTIGADO PRESTIGIAM PRÉ-ESTRÉIA DO FILME DA LAVA JATO

CITADOS POR INVESTIGADO PRESTIGIAM PRÉ-ESTRÉIA DO FILME DA LAVA JATO

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Tinha tapete vermelho e tudo mais, só que os convidados ilustres que inspiraram personagens do filme “Polícia Federal – A Lei é para Todos”, evitaram exibicionismo com entrevistas.

O juiz Sérgio Moro, o procurador Deltan Dallagnol e delegados que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato tentaram se passar por espectadores comuns.

Impossível, pois além do trabalho deles ser retratado no filme, há dois dias um investigado colocou sob suspeita toda a operação de combate à corrupção.

A Folha de São Paulo noticiou e correu de boca em boca a acusação do advogado Rodrigo Tacla Duran, ex-funcionário da Odebrecht, de negociações paralelas feitas por outro advogado, Carlos Zucolotto Junior, amigo e padrinho de casamento de Moro.

A esposa do juiz, Rosângela, que foi sócia no escritório de Zucolotto também estava na plateia.

O advogado da Odebrecht diz ter provas de que pagaria ao amigo de Sérgio Moro, por meio de caixa dois, pelo abrandamento da pena e diminuição de multa em acordo de delação premiada.

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Sérgio Moro negou a acusação, defendeu a honra do amigo e pasme, disse que declaração de delator foragido não vale nada.

Em nota, o juiz afirmou:

– o advogado Carlos Zucoloto Jr. é advogado sério e competente, atua na área trabalhista e não atua na área criminal;
– o relato de que o advogado em questão teria tratado com o acusado foragido Rodrigo Tacla Duran sobre acordo de colaboração premiada é absolutamente falso;
– nenhum dos membros do Ministério Público Federal da Força Tarefa em Curitiba confirmou qualquer contato do referido advogado sobre o referido assunto ou sobre qualquer outro porque de fato não ocorreu qualquer contato;
– Rodrigo Tacla Duran não apresentou à jornalista responsável pela matéria qualquer prova de suas inverídicas afirmações e o seu relato não encontra apoio em nenhuma outra fonte;
– Rodrigo Tacla Duran é acusado de lavagem de dinheiro de milhões de dólares e teve a sua prisão preventiva decretada por este julgador, tendo se refugiado na Espanha para fugir da ação da Justiça;
– o advogado Carlos Zucoloto Jr. é meu amigo pessoal e lamento que o seu nome seja utilizado por um acusado foragido e em uma matéria jornalística irresponsável para denegrir-me; e
– lamenta-se o crédito dado pela jornalista ao relato falso de um acusado foragido, tendo ela sido alertada da falsidade por todas as pessoas citadas na matéria.

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O fato é que o advogado Tacla Duran, acusado de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, colocou em relevo a interrogação que faltava no título do filme que lotou 8 salas de cinema.

A Lei É Para Todos?

Aliás, esse título, provadas ou não as acusações que colocam sob suspeita a força-tarefa, sem a interrogação, não passa de um insulto a quem convive com decisões ‘inexplicáveis’ de Sérgio Moro como quando absolveu Cláudia Cruz e Adriana Ancelmo mesmo com provas robustas.

A lei é para todos, mas a partir da Operação Lava Jato, pelo tratamento diferenciado dado aos investigados, cada vez mais pessoas se perguntam se todos são realmente iguais perante a lei.

Por que a Câmara negou autorização para o Supremo Tribunal Federal investigar imediatamente Michel Temer, primeiro presidente acusado por corrupção?

Por que o Conselho de Ética arquivou a denúncia contra Aécio Neves que poderia resultar em sua cassação?

Ambos, não foram só citados por investigados em esquemas monumentais de corrupção. Contra eles, não pesam só depoimentos de delatores, mas imagens e sons captados pela Polícia Federal.

Pior, gravações que relevaram conspiração para interferir na Operação Lava Jato, inclusive com a ajuda do então ministro da justiça Osmar Serraglio, a quem Aécio chamou de “um bosta do caralho”.

(…). Porque aí mexia na PF. O que que vai acontecer agora? Vai vim um inquérito de uma porrada de gente, caralho, eles são tão bunda mole que eles não (têm) o cara que vai distribuir os inquéritos para o delegado. Você tem lá cem, sei lá, 2.000 delegados da Polícia Federal. Você tem que escolher dez caras, né?

Enfim, para ter sentido o título do filme sobre a Lava Jato, falta uma interrogação.

A Lei Vale Para Todos?

Coloquem a interrogação ou mudem o gênero, de drama policial pra comédia.

O que há de corrupção no jeitinho brasileiro?

O que há de corrupção no jeitinho brasileiro?

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No DCM – A crise fez muitos brasileiros questionarem o que há de corrupção em seu próprio dia a dia – se políticos e empresários envolvidos em escândalos estariam apenas repetindo, em maior escala, aquilo que já seria parte do cotidiano. Em discussão, o chamado “jeitinho”, termo amplo que pode ser entendido positiva ou negativamente, e que, para alguns, é terreno fértil para a corrupção sistêmica.

Mas, para pesquisadores ouvidos pela DW Brasil, esta correlação precisa ser analisada com cautela, e é difícil determinar uma relação de causa e efeito. Enquanto para uns o jeitinho pode estar intimamente ligado à corrupção em larga escala, outros contestam o termo até como algo exclusivamente brasileiro. Leia Mais

Moral da história: governabilidade se mantém com corrupção e povo desunido

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Mais um Agosto com registro histórico trágico para o Brasil. À coleção de desgostos que tem o suicídio de Getúlio Vargas, a renúncia de Jânio Quadros, a morte de Juscelino Kubitscheck e o afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff no Senado, acrescentou-se a votação que impediu o afastamento do primeiro presidente acusado por corrupção.

263 deputados aprovaram o relatório que recomendou a rejeição da denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República. Leia Mais